Faltando poucas horas para a transfer�ncia do comando de Minas para o governador eleito Fernando Pimentel (PT), Alberto Pinto Coelho rebateu cr�ticas de integrantes da equipe de transi��o petista, de que dados da atual administra��o estariam sendo sonegados nas reuni�es entre os grupos de transi��o. “Tenho plena consci�ncia do trabalho desenvolvido. Em todas as reuni�es, a equipe de transi��o se deu por satisfeita, com informa��es detalhadas repassadas. No curso desses dias, no in�cio de janeiro, ainda teremos entradas de receitas de 2014, portanto, s� deixamos de apresentar esses detalhes dos balan�os. Nessa �ltima etapa, vamos concluir essas informa��es”, afirmou o governador.
No in�cio do m�s, integrantes da comiss�o do governo de Fernando Pimentel afirmaram que os dados repassados pela atual administra��o n�o correspondiam ao “quadro real do estado” e que o governo n�o tinha detalhado informa��es sobre as d�vidas e os recursos que ficar�o no caixa estadual para o pagamento do reajuste garantido ao funcionalismo. Alberto Pinto Coelho afirmou que deixa para o pr�ximo governo uma margem de R$ 9 bilh�es para novos investimentos, uma vez que o estado n�o alcan�ou os limites m�ximos de endividamentos previstos na legisla��o. “Esse limite para o n�vel de endividamento em rela��o �s receitas correntes do estado � de 204%. Hoje estamos com um patamar de 179%, o que significa que o pr�ximo governo ter� uma margem de R$ 9 bilh�es para fazer investimentos atrav�s de novas linhas de cr�ditos no estado”, explicou Alberto Pinto Coelho.
O secret�rio de Estado da Fazenda, Leonardo Colombini, apresentou nessa ter�a-feira os dados da arrecada��o estadual em 2014 e admitiu que algumas receitas ficaram abaixo do plano. “No ICMS, pelas proje��es que temos, vamos encerrar o ano com R$ 37,4 bilh�es, um crescimento comparado com 2013 de 6,5%, um pouco menor do que est�vamos prevendo, j� que trabalhamos com uma faixa de 8%. Ficamos abaixo da previs�o, mas tivemos um crescimento, pelo menos, igual � infla��o. Isso � reflexo do contexto econ�mico, em que passamos por dificuldades. Este ano tivemos um crescimento da arrecada��o de 7,2%, pouco acima da infla��o, maior que em 2013”, disse Colombini.