L�deres de partidos de oposi��o no Congresso Nacional criticaram os vetos da presidente Dilma Rousseff � Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) de 2015. Para os parlamentares, ao barrar itens como a obriga��o de divulga��o na internet dos empr�stimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e vetar 43 pontos propostos pelo Congresso, a presidente demonstra que pretende manter a pol�tica de "quebra de bra�o" com o Legislativo e que n�o priorizar� a transpar�ncia em seu segundo mandato.
O l�der do DEM na C�mara dos Deputados avaliou que a postura do Executivo incentiva o clima de conflito permanente com o Parlamento. "� um mau come�o e um mau sinal para o Congresso", concluiu o deputado.
Na avalia��o de Mendon�a, ao vetar a cria��o de um cadastro centralizado com as principais obras p�blicas em curso no Pa�s tocadas pelo governo federal e as empresas estatais, o Executivo impede que a popula��o fiscalize os atos do governo. "Isso alimenta ainda mais a tese de um governo que se fecha cada vez mais para a sociedade", concluiu.
J� Imbassahy (BA) disse que a presidente Dilma mant�m a postura "antidemocr�tica" do primeiro governo ao "ocultar" informa��es e impedir que a sociedade conhe�a as empresas que prestam servi�os ao governo. "Democracia n�o convive com coisa misteriosa", declarou.
Outro ponto atacado pelo tucano foi o veto aos 10 itens propostos pelos parlamentares que n�o sofreriam restri��es or�ament�rias ao longo do ano. Na lista, estavam a��es na �rea de seguran�a p�blica, de pesquisa e desenvolvimento e de transfer�ncias de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria (Embrapa) e despesas para o enfrentamento da viol�ncia contra a mulheres. Segundo o l�der, o veto refor�a o "fracasso na gest�o econ�mica" do governo Dilma Rousseff e leva a popula��o ao "sacrif�cio final".