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Estado de Minas

K�tia Abreu promete gest�o sem privil�gio a empresas


postado em 05/01/2015 19:31 / atualizado em 05/01/2015 20:08

(foto: Valter Campanato/Agência Brasil )
(foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil )

Ao tomar posse nesta segunda-feira, a nova ministra da Agricultura, K�tia Abreu (PMDB) prometeu que nenhuma empresa ter� privil�gios em sua gest�o � frente da pasta. Ela disse ainda ter recebido da presidente Dilma Rousseff metas priorit�rias como criar “programas inovadores” e “ampliar a classe m�dia rural brasileira”. “A presidenta Dilma me pediu obstina��o nesta tarefa”, disse.

A ministra afirmou que, diante do pedido, a Agricultura ir� “estabelecer dobrar a classe m�dia rural em quatro anos”. Nas contas de K�tia Abreu, essa fatia do campo � formada por 800 mil produtores da classe C. Ela apontou que cerca de 70% dos cerca de 5 milh�es de produtores do Pa�s est�o nas classes D e E, grupos que ser�o alvos do minist�rio. “Para que isso aconte�a (dobrar classe m�dia rural), levaremos assist�ncia t�cnica para o produtor rural”, afirmou.

Ela destacou o papel que a Ag�ncia Nacional de Assist�ncia T�cnica e Extens�o Rural (Anater) ter� na sua gest�o para promover uma “revolu��o do conhecimento no campo”. “Iremos de porteira em porteira para encontrar essas pessoas”, disse.

No come�o do m�s, um dos s�cios do frigor�fico JSB, o empres�rio Joesley Batista, esteve no Pal�cio do Planalto e pediu ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para que a presidente Dilma Rousseff revisse a indica��o da senadora � pasta da Agricultura.

� �poca presidente da Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA), K�tia Abreu disse que "n�o via" a resist�ncia da JBS � sua indica��o.

"Nunca conversei com eles sobre isso. O que eu leio � o que voc�s est�o vendo na imprensa. Sinto muito se for verdade, mas n�o vejo motivos para isso", disse. Sobre o convite, a senadora desconversou. Sorrindo, afirmou tratar-se de "especula��o" e que "n�o trabalha sobre hip�teses". Ela destacou seu trabalho no Senado e na CNA como a��es para valorizar o produtor rural e n�o favorecer interesses de grandes empresas.

K�tia Abreu tem sido cr�tica � JBS desde que a empresa iniciou a campanha da marca Friboi como sin�nimo de qualidade da carne. Ela chegou a utilizar a tribuna do Senado para criticar a empresa. "A inten��o em todos os momentos da minha vida e da minha luta � ter esp�rito p�blico e trabalhar para o Brasil e n�o para corpora��es espec�ficas", afirmou, ao ser questionada sobre a resist�ncia do JBS ao seu nome para Agricultura.

Abreu aproveitou a solenidade de transmiss�o de cargo para agradecer a presidente Dilma Rousseff pela oportunidade de chefiar a pasta. "A presidenta Dilma tem sensibilidade e pragmatismo para resolver problemas do setor", disse. K�tia disse que descobriu as qualidades da comandante do Pal�cio do Planalto "poucas horas" depois de assumir a Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA), onde chegou como presidente em 2008. Apesar do talento da presidente Dilma para o agroneg�cio, a maior parte do setor n�o a apoiou a campanha de reelei��o, preferindo os candidatos de oposi��o A�cio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB).

Desburocratiza��o

N�o � toa, a nova ministra reconheceu que faltam pol�ticas de apoio a um dos setores mais cr�ticos ao governo da petista: o segmento sucroalcooleiro, produtor de etanol e a��car. K�tia listou o setor como uma �reas ter�o mais aten��o do minist�rio, assim como a amplia��o do registro de defensivos agr�colas e a adapta��o de recursos do governo na produ��o do Norte e Nordeste.

A ministra aproveitou o discurso tamb�m para lan�ar as palavras de ordem de seu minist�rio. "Desburocratiza��o, moderniza��o, efici�ncia e transpar�ncia ser�o nosso lema", sugeriu.


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