
O ministro da Controladoria Geral da Uni�o (CGU), Valdir Sim�o, determinou que os t�cnicos da institui��o reavaliem os c�lculos a respeito dos preju�zos da Petrobras na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. As explica��es dever�o ser encaminhadas nesta quinta-feira, 8, ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU).
"Pedi para rever o c�lculo, ver se est� correto, se tem algum problema. A �rea t�cnica entende que est� correto e n�s vamos apresentar a metodologia", afirmou Valdir Sim�o. No �ltimo dia 29, o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, cobrou da CGU informa��es sobre o c�lculo de US$ 659 milh�es de preju�zo na compra da refinaria, uma vez que auditoria do tribunal apontou montante superior, de US$ 792 milh�es.
O ministro foi evasivo sobre a decis�o que ir� adotar: a manuten��o dos c�lculos da CGU ou a aceita��o dos valores apresentados pelo TCU. "A ideia � que a gente consiga uma converg�ncia no m�todo para conforto de ambos os �rg�os. N�o posso falar qual c�lculo ser� revisto porque a �rea t�cnica ainda est� elaborando a resposta ao tribunal".
Para o ministro, a diverg�ncia de valores ocorreu em raz�o de os t�cnicos das duas institui��es terem utilizado metodologias distintas. "� muito importante que, havendo diverg�ncia, a metodologia de apura��o seja acordada, de entendimento comum. Por mais qualifica��o que tenha a CGU, pode haver entendimento divergente em outro �rg�o. Pretendemos fazer com que essa metodologia seja acordada com outros �rg�os de controle", afirmou.
O ministro tamb�m apontou outro impasse, desta vez com a Petrobras. O imbr�glio ocorreu ap�s a estatal divulgar, no final do ano passado, lista com 23 empresas citadas na opera��o Lava Jato da Pol�cia Federal, que dever�o ser "temporariamente impedidas de serem contratadas e de participar de licita��es da estatal".
A CGU, �rg�o de controle interno do governo federal, tem entre as suas atribui��es a abertura de processos punitivos contra empresas envolvidas em corrup��o. Das 23 empresas, oito est�o na mira da CGU. "Esse � um ponto que estamos discutindo. Parte das empresas j� tinha processo de responsabiliza��o instaurado aqui na controladoria. A corregedoria da CGU est� conversando com a Petrobras para saber qual ser� o encaminhamento. N�o pode haver dois processos para apurar o mesmo fato", ressaltou.