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Estado de Minas

Cunha diz que vai 'tirar a limpo' envolvimento de seu nome na Lava Jato


postado em 13/01/2015 18:01 / atualizado em 13/01/2015 18:11

(foto: LUIS MACEDO/AGENCIA CAMARA )
(foto: LUIS MACEDO/AGENCIA CAMARA )

Candidato � presid�ncia da C�mara, o l�der do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), disse nesta ter�a-feira que vai "tirar a limpo" o envolvimento de seu nome no esquema de corrup��o na Petrobras. Ele chamou de "alopragem que n�o deu certo" as not�cias de que foi citado em dela��o premiada pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Opera��o Lava Jato, e pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca. Cunha considera esclarecido que n�o tem nenhuma liga��o com Youssef e Jayme.

Na segunda-feira, o advogado do doleiro, Ant�nio Basto Figueiredo, disse que Youssef nega ter mandado Jayme entregar dinheiro do esquema a Cunha. Jayme disse a investigadores, em novembro passado, ter sido encarregado de entregar dinheiro em uma casa na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e ter ouvido do doleiro que era a resid�ncia de Eduardo Cunha. A mans�o, no entanto, pertence ao advogado Francisco Jos� Reis, conhecido como Chico Reis, que foi assessor, por dez anos, do presidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, como revelou o jornal O Globo.

Cunha negou conhecer Chico Reis e disse estar provado que seu nome foi envolvido de forma indevida. "A alopragem n�o funcionou. N�o h� d�vida de que isso acontece em fun��o da minha candidatura (� presid�ncia da C�mara). Vou querer tirar essa hist�ria a limpo", afirmou Cunha, que disputa com os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e J�lio Delgado (PSB-MG).

O l�der do PMDB faz uma rela��o indireta com o epis�dio conhecido como "aloprados", ocorrido em 2006, pouco antes do primeiro turno das elei��es. Na ocasi�o, integrantes do PT foram presos pela Pol�cia Federal enquanto tentavam comprar um dossi� contra o candidato do PSDB ao governo de S�o Paulo, Jos� Serra. O ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva disse que os petistas presos eram "um bando de aloprados".

Cunha evitou citar quem poderia estar por tr�s do envolvimento de seu nome no esc�ndalo da Petrobras, mas prometeu, depois da elei��o para a presid�ncia da C�mara, buscar os respons�veis. O peemedebista disse ter recebido solidariedade de v�rios deputados e acredita que sua candidatura foi fortalecida depois das not�cias de que foi denunciado por Yussef e Jayme.

"N�o tenho nenhuma ideia de quem seja (Chico Reis). Se o cumprimentei em alguma ocasi�o, n�o sabia de quem se tratava. Sou v�tima nessa hist�ria. O cara (Jayme) deu um endere�o que n�o era o meu, tenho liga��o zero com isso", afirmou Cunha. Ele afirmou n�o ter ideia dos motivos que teriam levado Jayme � casa do advogado.


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