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Estado de Minas

Coaf aponta opera��o suspeita envolvendo tesoureiro do PT

O documento do Coaf foi feito a pedido dos investigadores da Lava Jato e tem como alvo do monitoramento banc�rio e atual tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, al�m de N�stor Cerver� e Renato Duque, ambos ex-diretores da Petrobras


postado em 15/01/2015 10:37 / atualizado em 15/01/2015 11:08

João Vaccari Neto é suspeito de envolvimento em movimentação financeira de R$ 18 milhões(foto: Márcia Kalume/Agência Senado)
Jo�o Vaccari Neto � suspeito de envolvimento em movimenta��o financeira de R$ 18 milh�es (foto: M�rcia Kalume/Ag�ncia Senado)

Curitiba e S�o Paulo - Relat�rio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) entregue aos investigadores da Opera��o Lava Jato, que desmontou esquema de corrup��o na Petrobras, registrou uma movimenta��o considerada suspeita em 2009 de R$ 18 milh�es envolvendo o Sindicato dos Banc�rios de S�o Paulo, ligado � CUT, a Bancoop, cooperativa criada pela entidade cujo presidente era o atual tesoureiro nacional do PT, Jo�o Vaccari Neto, e a Planner Corretora de Valores.

Em 23 de novembro de 2009, a Bancoop recebeu R$ 18.158.628,65 do Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Banc�rios de S�o Paulo, informou o Coaf, �rg�o de intelig�ncia do Minist�rio da Fazenda. "Na mesma data, foram transferidos R$ 18.151.892,51 para a empresa Planner Corretora de Valores", registra o documento enviado � Pol�cia Federal e anexado ao processo em que foi decretada a pris�o preventiva de Nestor Cerver�, ex-diretor de Internacional da Petrobr�s.

No relat�rio do Coaf, a movimenta��o financeira de 2009 da Bancoop foi classificada como suspeita. "Contas que n�o demonstram ser resultado de atividades ou neg�cios normais, visto que utilizadas para recebimento ou pagamento de quantias significativas sem indica��o clara de finalidade ou rela��o com o titular da conta ou seu neg�cio."

O documento do Coaf foi feito a pedido dos investigadores da Lava Jato e tem como alvo do monitoramento banc�rio Vaccari, Cerver� e Renato Duque, ex-diretor de Servi�os da estatal. O tesoureiro do PT foi apontado na Justi�a Federal por dois delatores do processo como operador do esquema de propina na Petrobr�s, entre 2004 e 2012. Pelo menos 22 empresas, agindo em cartel, pagavam propinas de 1% a 3% para agentes p�blicos e pol�ticos em troca de contratos bilion�rios, segundo a Procuradoria da Rep�blica.

Vaccari teria movimentado propina via Diretoria de Servi�os. Ele e a cunhada, Marice Correa de Lima, s�o tamb�m investigados como supostos recebedores de valores pagos por uma das construtoras do cartel de 22 empreiteiras alvo da Lava Jato, a mando do doleiro Alberto Youssef.

O nome do tesoureiro do PT aparece tamb�m na Lava Jato em um neg�cio suspeito envolvendo membros do partido e investimentos feitos pelo fundo de pens�o da Petrobr�s, Petros, em uma empresa de fachada ligada ao doleiro.

Caso Bancoop


Vaccari, que era dirigente da Bancoop em 2009, � r�u em processo criminal aberto em 2010, pela Justi�a em S�o Paulo, que . Nele, os dirigentes da cooperativa s�o acusados de desvio de recursos e preju�zo de mais de R$ 100 milh�es. Parte desse dinheiro teria irrigado campanhas do PT, segundo a Promotoria.

O processo acusa o atual tesoureiro do PT e outros diretores da cooperativa - criada pelo sindicato dos banc�rios, que teve Vaccari como dirigente, em 1996 - por estelionato, forma��o de quadrilha, falsidade ideol�gica e lavagem de dinheiro. Pelo menos 8 mil pessoas foram prejudicadas.

A Planner, que em novembro de 2009 recebeu os R$ 18 milh�es comunicados pelo Coaf, foi a corretora que atuou na capitaliza��o da Bancoop, a partir de 2004, por meio de um fundo de investimentos, que recebeu aportes milion�rios de fundos de pens�o de �rg�os federais.

Parte dos recursos, segundo o processo, foi desviada por meio de empresas de fachada criadas. A Bancoop quebrou, deixando uma d�vida milion�rio para cooperados e investidores. Investigadores da Lava Jato buscam saber se h� rela��o entre o caso Bancoop, a movimenta��o dos R$ 18 milh�es, em 2009, e o esquema de propina que teria operado na Petrobr�s, entre 2004 e 2012. Vaccari nega qualquer rela��o com os esquemas de corrup��o na Petrobr�s. Ele tamb�m nega desvios de recursos da Bancoop. Procurado na noite desta quarta feira, 14, ele n�o foi encontrado.


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