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Estado de Minas

Maratona de habeas corpus est� programada para acusados de envolvimento na Lava-Jato

Defesa do ex-diretor Nestor Cerver� espera para ter�a-feira nova resposta da Justi�a. Desde novembro, foram 12 tentativas de liberdade frustradas de representantes de empreiteiras


postado em 18/01/2015 06:00 / atualizado em 18/01/2015 08:37

O ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró teve na sexta-feira pedido de liberdade negado pela Justiça(foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
O ex-diretor da �rea Internacional da estatal Nestor Cerver� teve na sexta-feira pedido de liberdade negado pela Justi�a (foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Bras�lia – A defesa do ex-diretor da �rea Internacional da petroleira Nestor Cerver� e de executivos de empreiteiras investigadas na Opera��o Lava-Jato da Pol�cia Federal por envolvimento no esquema de pagamento de propina a partidos pol�ticos no esc�ndalo da Petrobras se veem �s voltas com uma maratona jur�dica para tentar tirar seus clientes da pris�o. Na pr�xima ter�a-feira, o desembargador Jo�o Pedro Gebran Neto, que pediu informa��es � Justi�a Federal, deve se posicionar novamente sobre o caso de Cerver�. Na sexta-feira, Gebran Neto j� havia rejeitado pedido de habeas corpus apresentado pela defesa. Cerver� foi preso na madrugada de quarta-feira, no momento em que desembarcava no Aeroporto do Gale�o, no Rio de Janeiro.

Em dezembro do ano passado, o juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pelos processos referentes � Opera��o Lava-Jato, aceitou den�ncia contra o ex-executivo por corrup��o e lavagem de dinheiro. De acordo com o Minist�rio P�blico Federal (MPF), o lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, e Cerver� receberam US$ 40 milh�es de propina entre 2006 e 2007 para intermediar a contrata��o de navios-sonda destinados � perfura��o de �guas profundas na �frica e no M�xico. No depoimento prestado � Pol�cia Federal na quinta-feira, Cerver� negou ter recebido qualquer suborno de Baiano e tamb�m que valores tivessem sido oferecidos.

A pris�o do ex-diretor foi pedida pelo MPF porque, no entendimento dos procuradores, ele tomou atitudes suspeitas, a exemplo da doa��o de im�veis para parentes e tentativa de sacar valores referentes a aplica��es financeiras. A Pol�cia Federal acredita que ele poderia tentar fugir do pa�s.

Na tarde de sexta-feira, o vice-presidente da construtora Engevix, Gerson de Mello Almada, preso desde 10 de novembro, teve pedido de habeas corpus negado pela Justi�a pela terceira vez. O Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4), no Rio Grande do Sul indeferiu o pedido elaborado pela defesa do executivo. Almada, que teve R$ 20 milh�es bloqueados judicialmente, est� detido na Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Curitiba.

Em novembro, a Justi�a Federal rejeitou outros 11 pedidos de liberdade para os executivos presos na s�tima fase da Opera��o Lava-Jato. Os investigados que tiveram o pedido de liminar negados, na ocasi�o, foram o presidente da OAS, Jos� Aldem�rio Pinheiro Filho; o diretor financeiro da OAS Mateus Coutinho de S� Oliveira; o advogado da OAS Alexandre Portela Barbosa; o pr�prio vice-presidente da Engevix; e os diretores t�cnicos da Engevix Carlos Eduardo Strauch Albero e Milton Prado J�nior.

Um dia depois, em 16 de novembro, a Justi�a negou habeas corpus para o diretor vice-presidente da Camargo Corr�a, Eduardo Hermelino Leite; o presidente da Camargo Corr�a, Dalton dos Santos Avancini; o presidente do Conselho de Administra��o da Camargo Corr�a, Jo�o Ricardo Auler; o diretor presidente da �rea internacional da construtora OAS, Agenor Medeiros e tamb�m o funcion�rio da OAS Jos� Ricardo Nogueira Breghirolli.

Gerson Almada foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef como o interlocutor na Engevix dentro do cartel de construtoras que atuavam nas obras da estatal.

 


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