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Estado de Minas

Delgado evita comentar den�ncia de Cunha; Chinaglia critica estrat�gia


postado em 20/01/2015 15:49 / atualizado em 20/01/2015 16:25

O candidato do PSB � Presid�ncia da C�mara dos Deputados, J�lio Delgado (MG), n�o quis comentar a den�ncia feita pelo seu oponente do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ). "N�o vou polemizar com o concorrente", respondeu Delgado, que embarcava de Bras�lia com destino a Bel�m, onde tem compromisso de campanha.

Nesta manh�, o peemedebista convocou os jornalistas para dizer que fora v�tima de mais uma "farsa" criada para prejudicar sua candidatura ao comando da Casa. Cunha contou que foi procurado por um suposto policial federal dizendo que a c�pula da Pol�cia Federal estaria orquestrando uma "montagem" para envolv�-lo em den�ncias de forma a prejudicar sua campanha.

O deputado apresentou um �udio que seria de uma escuta telef�nica. Um dos homens reclama que Cunha est� "se dando bem", pois ser� presidente da C�mara, mas que o Minist�rio P�blico est� pressionando-o e que n�o segurar� a den�ncia, que jogar� "a merda no ventilador". "Os amigos dele est�o sendo esquecidos", ataca o interlocutor. No di�logo, o suposto "aliado" de Cunha diz que n�o ser� abandonado e que n�o ficar� sem dinheiro.

Chinaglia

O candidato a presidente da C�mara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) aproveitou para criticar na tarde desta ter�a a estrat�gia adotada por Cunha, que, de acordo com o petista, protagonizou uma tentativa de virar candidato tanto da base do governo quanto da oposi��o. "N�o funcionou", disse Chinaglia, questionado por jornalistas.

"Qual foi o movimento feito pelo candidato Eduardo? Ele virou digamos o porta-voz do 'fora PT'. Ele falou: 'Pode ser qualquer um, menos o PT'. E eu n�o sei se o PMDB tem tanta autoridade assim para criticar todo e qualquer partido. Na minha opini�o, n�o", revelou.

Chinaglia reconheceu que o fato de o PMDB ter divis�es internas fez com que, na elei��o de outubro, alguns Estados n�o apoiassem a candidatura � reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice-presidente Michel Temer - foi o caso do pr�prio Rio Grande do Sul, onde boa parte do PMDB trabalhou pela candidatura de Marina Silva (PSB) e, no segundo turno, A�cio Neves (PSDB). Mesmo assim, Chinaglia defende que n�o � poss�vel o PMDB, no n�vel nacional, fazer oposi��o tendo a vice-presid�ncia e seis minist�rios na atual configura��o do governo Dilma.

Chinaglia tamb�m afirmou que n�o est� seguro de que ganhar� no primeiro turno a disputa para a presid�ncia da C�mara, mas que pretende estar no segundo turno. Sobre um poss�vel acordo com seu outro advers�rio, J�lio Delgado (PSB), revelou: "Eu e J�lio temos tido uma rela��o muito boa. N�o h� acordo, mas, se o J�lio for para o segundo turno, eu apoio o J�lio."

A afirma��o refor�a a percep��o de que uma ala do PT prefere a Casa seja comandada por um deputado da oposi��o, como Delgado, do que pelo governista Cunha.


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