A defesa do doleiro Alberto Youssef, preso na opera��o Lava Jato, apresentou pedido junto � Justi�a Federal do Paran� para ter acesso aos termos da homologa��o do acordo realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No dia 19 de dezembro, o ministro Teori Zavascki, respons�vel pelos processos da Lava Jato no STF, homologou a dela��o premiada do doleiro. A decis�o do ministro abriu caminho para o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, propor den�ncia contra pol�ticos citados nos depoimentos e acusados de envolvimento no esc�ndalo.
"A defesa atrav�s da imprensa teve a not�cia de que o acordo de colabora��o foi homologado pelo Excelso Supremo Tribunal Federal, por decis�o da lavra do Ministro Teori Zavascki, por�m at� a presente data a defesa n�o teve acesso � referida decis�o, sendo que o prazo para as defesas preliminares est� em curso e o requerente deve ter acesso � homologa��o para poder estimar os termos e os par�metros de sua defesa t�cnica", diz trecho da peti��o apresentada pelos advogados do doleiro.
"O requerente como signat�rio do acordo e principal interessado em sua regular efetividade tem o direito de conhecer os termos da homologa��o e tamb�m de eventual desmembramento das investiga��es a fim de que possa elaborar suas defesas preliminares, bem como, � direito dos demais acusados acesso ao acordo e aos depoimentos que sejam inerentes �s A��es Penais", acrescentam.
A expectativa � que Janot pe�a no pr�ximo m�s de fevereiro investiga��o ou apresente acusa��o formal contra autoridades citadas ao longo do processo da Lava Jato. Somente o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa citou 28 pol�ticos em sua dela��o premiada. Ontem, o PGR determinou, por meio de portaria, a cria��o de uma for�a-tarefa para comandar as apura��es sobre o envolvimento de autoridades no esquema de corrup��o da estatal