S�o Paulo - O Pal�cio do Planalto, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e o PT informaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que n�o comentariam a den�ncia de que a corrup��o na Petrobras pagava apoio ao governo no Congresso, feita por meio de documento entregue pela defesa do empres�rio G�rson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix.
A presidente Dilma Rousseff, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no in�cio de setembro do ano passado, afirmou que, se houve desvios na Petrobr�s, "a sangria foi estancada" em seu governo. No ano passado, diante das den�ncias da Opera��o Lava Jato, a Secretaria de Finan�as do PT emitiu nota para rebater declara��o do executivo Augusto Ribeiro, da Toyo Setal, de que o pagamento de propina foi feito, entre outras formas, por meio de doa��es oficiais � legenda.
"Reiteramos que o PT somente recebe doa��es em conformidade com a legisla��o eleitoral vigente", citava a nota. "No caso espec�fico, o pr�prio depoente reconhece em seu depoimento que foi orientado pela secretaria de Finan�as do PT a efetuar as doa��es na conta banc�ria do partido. Os recibos foram declarados na presta��o de contas apresentada ao TSE. Ou seja, todo o processo ocorreu dentro da legalidade."
L�der do PT na C�mara, Vicentinho (SP) disse na quinta-feira, 22, que � preciso separar a corrup��o na Petrobr�s da pr�tica legal de doa��es de campanha.