
A duas semanas da elei��o, Cunha, que � tamb�m l�der do PMDB na C�mara, justificou a previs�o afirmando que que tem o apoio un�nime dos peemedebistas, al�m dos votos do PSC, PTB, PRB, DEM, SDD e de outros pequenos partidos, citando, entre eles, o PHS.
Apesar de filiado a um partido aliado � base do governo da presidente Dilma Rousseff, Cunha tem se destacado como oposi��o aos petistas. O mais recente embate ele travou com o l�der do governo na C�mara, deputado Henrique Fontana (PT), classificando o parlamentar de "l�der fraco e desagregador".
O conflito entre os dois come�ou em fun��o da Opera��o Lava-Jato, que investiga desvio de dinheiro da Petrobras. Cunha foi citado no depoimento do policial federal Jayme de Oliveira Filho, que fazia entregas de dinheiro pelo doleiro Alberto Youssef. O policial afirmou que teria levado valores ao parlamentar em sua casa no Rio.
Cunha n�o s� negou o envolvimento, como disse que � v�tima de um "golpe" organizado pela Pol�cia Federal, insinuando ainda que a a��o foi feita a mando do governo federal, para minar a candidatura dele. Fontana rebateu o colega , chamando a acusa��o de "infeliz".
Encontro com Cardozo
Em Belo Horizonte, Cunha anunciou na pr�xima ter�a-feira ir� se encontrar com o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, para tratar do assunto. Ele voltou atr�s nas insinua��es que fez contra o governo. De acordo com Cunha, se achasse que o governo est� envolvido nas den�ncias contra ele, n�o teria entregue a grava��o - que o compromete com chantagem por suposto envolvimento na Lava-Jatio-, ao Minist�rio P�blico e n�o � Pol�cia Federal e ao Minist�rio da Justi�a.
Sem submiss�o
Depois da ciz�nia que provocou a ira do Planalto, ao longo desta semana, Eduardo Cunha chegou a Belo Horizonte com um discurso mais ameno ao se referir � rela��o que pretende manter com o governo federal, caso eleito presidente da C�mara. "A nossa plataforma � clara, transparente. Ningu�m vai poder reclamar no Procon. N�o seremos de oposi��o, vamos garantir a governabilidade, mas jamais seremos submissos", afirmou.
Cunha destacou que o papel de submiss�o aos interesses do governo caber� ao deputado Arlindo Chinaglia, que � aguardado na pr�xima segunda-feira (26) em Belo Horizonte para, a exemplo de Cunha, fazer contatos pol�ticos com a bancada mineira e angariar votos. " O meu oponente do PT ( Chinaglia) j� foi presidente da Casa, j� se comportou submisso", afirmou .
Ele tamb�m comentou a candidatura do deputado J�lio Delgado. "A outra candidatura (J�lio Delgado) representa uma oposi��o, o terceiro turno eleitoral, que n�s queremos evitar", disse em alus�o ao fato de Delgado ser do mesmo partido da ex-senadora Marina Silva, candidata derrotada � Presid�ncia da Rep�blica, que no segundo turno apoiou o candidato a presidente, senador A�cio Neves (PSDB).
Ap�s a solenidade na C�mara Municipal de Belo Horizonte, Cunha se reuniu com integrantes da bancada mineira do PMDB.
Com informa��es de Fl�via Ayer