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Estado de Minas

Cunha: criminalizar financiamento privado de campanha � um risco

Cunha disse ainda que discorda do entendimento da maioria dos ministros do STF de considerar inconstitucional doa��es de empresas a campanhas pol�ticas


postado em 26/01/2015 12:31 / atualizado em 26/01/2015 12:45

S�o Paulo - O l�der do PMDB e candidato � presid�ncia da C�mara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta segunda-feira que criminalizar o financiamento privado de campanha "� uma seara de risco enorme".

Cunha disse ainda que discorda do entendimento da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar inconstitucional doa��es de empresas a campanhas pol�ticas. Se for mantido este entendimento, alegou, o Legislativo "provavelmente" ter� de legislar sobre o tema.

"Se � inconstitucional, todos nos elegemos debaixo da ilegalidade", afirmou, argumentando que defende uma diminui��o da dura��o das campanhas eleitorais para que seus custos sejam reduzidos.

Considerado favorito na disputa que acontece em 1º de fevereiro, Cunha foi recebido nesta segunda-feira na sede da For�a Sindical, em S�o Paulo.

Ele alertou ainda que, caso haja uma defini��o do Supremo nos pr�ximos meses sobre a mat�ria, o Legislativo ter� atuar com rapidez para n�o criar um "v�cuo", uma vez que h� prazo para que modifica��es na lei eleitoral sejam v�lidas para as elei��es de 2016.

Pauta trabalhista

Embora tenha prometido di�logo aberto e constante com a pauta trabalhista, Eduardo Cunha evitou assumir compromissos com as reivindica��es dos sindicalistas. Ele afirmou que os sindicatos "n�o v�o precisar invadir Bras�lia" para levar a pauta dos trabalhadores ao Legislativo. "� s� me convidar que eu venho aqui para debater", disse.

Cunha reconheceu como importantes as queixas e demandas do segmento, mas disse que n�o pode assumir a presid�ncia para levar adiante propostas que ele defende. Seu objetivo, alegou, ser� pautar temas acordados pela maioria dos deputados.

"Se tem uma parte da sociedade que tem for�a, voz e condi��es de influenciar o que quer do seu destino s�o os trabalhadores", afirmou. "O que tiver na C�mara de projetos que sejam do interesse da sociedade pode contar com a discuss�o, com o chamamento da Mesa (diretora). "N�o haver� pauta proibida desde que haja maioria".

Num encontro em que ouviu queixas dos presentes sobre os cortes de direitos previdenci�rios e no seguro-desemprego feitos pela equipe econ�mica, Cunha disse que este ser� um ano dif�cil e que um ajuste fiscal ser� necess�rio. "Ningu�m vai fechar os olhos para a realidade da economia", argumentou. "Agora, qual o tamanho do ajuste � um debate que a sociedade pode fazer atrav�s do Parlamento", concluiu.


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