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Estado de Minas

Presid�ncia do Senado ser� disputada por Renan Calheiros e Luiz Henrique


postado em 29/01/2015 06:00 / atualizado em 29/01/2015 07:27

Amanda Almeida, Denise Rothenburg, Grasielle Castro e Andr� Shalders

Luiz Henrique (E), com Ricardo Ferraço, garante que não vai recuar(foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
Luiz Henrique (E), com Ricardo Ferra�o, garante que n�o vai recuar (foto: Moreira Mariz/Ag�ncia Senado)

Bras�lia – Depois de se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) disse nessa quarta-feira que n�o abrir� m�o da candidatura ao comando da Casa em favor da reelei��o do correligion�rio. Na pr�tica, o racha entre os peemedebistas criou um problema para Renan, que oficialmente ainda n�o se lan�ou � disputa do pr�ximo domingo, mas, at� ent�o, nos bastidores, dava a vit�ria como certa. A aliados, ele admite que a briga com Luiz Henrique pode lhe custar a derrota, mas diz que n�o recuar� na inten��o de ter mais dois anos de mandato.

De acordo com Luiz Henrique, Renan defendeu no encontro que n�o haja racha na bancada do PMDB e que o nome do partido para a disputa � presid�ncia seja escolhido pela maioria da bancada em reuni�o que deve ocorrer amanh� ou no s�bado. Apoiado pelo PSDB, Luiz Henrique, no entanto, sinaliza, que, caso os colegas escolham Renan, est� disposto a disputar como candidato “independente”. “J� recuei da decis�o de me candidatar em 2013 para apoi�-lo. N�o vou recuar duas vezes”, diz o senador.

Apesar de o catarinense colocar a candidatura como “irrevers�vel”, Renan ainda tem esperan�as de que ele desista da briga. O alagoano se fia na escolha da bancada do PMDB. Ele acredita que tem o apoio da maioria dos colegas. A aliados, Renan diz que, como quadro hist�rico e ex-presidente nacional do partido, Luiz Henrique ter� dificuldades para justificar uma desobedi�ncia � decis�o da bancada.

Caso a candidatura de Luiz Henrique se consolide, Renan sabe que ter� problemas. Al�m de Ricardo Ferra�o (PMDB-ES) e Waldemir Moka (PMDB-MS), que j� anunciaram apoio ao dissidente, outros peedemedebistas j� indicam voto no colega. A favor da “infidelidade”, conta o fato de a elei��o para a presid�ncia da Casa ser por meio de voto secreto, o que deixa os senadores mais � vontade para desobedecer as orienta��es partid�rias. Nesse caso, Renan seria tra�do por uma iniciativa dele mesmo. Isso porque quando o Congresso debatia o fim de vota��es secretas em 2013, o peemedebista se movimentou para manter sigilosa a escolha para a presid�ncia.

Contra Renan, pesa este ano o suposto envolvimento nos crimes investigados pela Opera��o Lava-Jato. Al�m de ter sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, S�rgio Machado, seu afilhado, precisou se licenciar da presid�ncia da Transpetro tamb�m por suposto envolvimento no esc�ndalo.

O Pal�cio do Planalto monitora as articula��es do Congresso. Oficialmente, deve apoiar o nome escolhido pelo PMDB. Mas n�o tem se esfor�ado para sustentar o nome de Renan. Embora tenha ajudado o governo em vota��es, o Planalto teme se ver atrelado a um nome investigado na Lava-Jato. No in�cio de fevereiro, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, deve apresentar den�ncias e pedidos de investiga��o contra pol�ticos. Al�m disso, o Planalto est� irritado com as cobran�as de Renan por cargos no governo.


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