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Estado de Minas

Moro sugere suspens�o de contratos de empreiteiras do cartel com poder p�blico

Para o juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es da Opera��o Lava-Jato, essa � "a �nica alternativa eficaz" para afastar o risco � ordem p�blica


postado em 29/01/2015 11:52 / atualizado em 29/01/2015 12:04

Juiz Sérgio Moro quer suspender contratos de empreiteiras envolvidas em cartel na Petrobras(foto: Ivonaldo Alexandre/Agencia de Noticia Gazeta do Povo )
Juiz S�rgio Moro quer suspender contratos de empreiteiras envolvidas em cartel na Petrobras (foto: Ivonaldo Alexandre/Agencia de Noticia Gazeta do Povo )

Em of�cio ao Superior Tribunal de Justi�a (STJ) no qual sustenta a necessidade de manter o decreto de pris�o preventiva dos executivos da empreiteira OAS o juiz federal S�rgio Moro, que conduz todas as a��es da Opera��o Lava-Jato, disse que "a �nica alternativa eficaz" para afastar o risco � ordem p�blica seria suspender todos os contratos com a Petrobras e com todas os outros setores da administra��o p�blica.

Ao todo, cinco executivos da OAS est�o preso na carceragem da PF em Curitiba (PR). A empreiteira � suspeita de integrar cartel que tomou o controle de contratos bilion�rios na Petrobr�s. Ao decretar a pris�o dos executivos, o juiz Moro alegou risco � ordem p�blica.

Os advogados dos empres�rios entraram com habeas corpus no STJ pedindo revoga��o da ordem de pris�o, alegando que eles se afastaram do comando da empresa.

Nos of�cios encaminhados ao STJ referentes a cada r�u, Moro assinala que "n�o � suficiente" o afastamento do acusado da empreiteira. Para o magistrado da Lava Jato, "n�o h� como controlar ou prevenir a continuidade da interfer�ncia dele na gest�o da empresa ou dos contratos".

"A �nica alternativa eficaz para afastar o risco � ordem p�blica seria suspender os atuais contratos da OAS com a Petrobr�s e com todas as outras entidades da administra��o p�blica direta ou indireta, em todos os tr�s �mbitos federativos. Somente dessa forma, ficaria afastado, de forma eficaz, o risco de repeti��o dos crimes", assinalou o juiz.

"Entretanto, essa alternativa n�o � provavelmente desejada pelo acusado ou por sua empresa e teria, sem cautelas, impactos negativos para terceiros, como demais empregados e para aqueles dependentes ou beneficiados pelas obras p�blicas em andamento", anotou S�rgio Moro em rela��o a cada um dos r�us.

O juiz federal adverte que "grande parte do esquema criminoso permanece ainda encoberto, sem que se tenha certeza de que todos os respons�veis ser�o identificados e todo o dinheiro desviado recuperado".

"A pris�o cautelar do paciente se imp�e, lamentavelmente, para prevenir a continuidade do ciclo delituoso, alertando n�o s� a ele, mas tamb�m � empresa das consequ�ncias da pr�tica de crimes no �mbito de seus neg�cios com a administra��o p�blica", observou o juiz.

"Necess�rio, infelizmente, advertir com o rem�dio amargo as empreiteiras de que essa forma de fazer neg�cios com a administra��o p�blica n�o � mais aceit�vel - nunca foi, na expectativa de que abandonem tais pr�ticas criminosas", argumentou S�rgio Moro.


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