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Estado de Minas

Gra�a sofre desgaste, mas Dilma a mant�m no cargo


postado em 31/01/2015 13:06

A presidente da Petrobr�s, Gra�a Foster, sofreu mais um grande desgaste nesta semana ao divulgar avalia��o de que ativos da estatal estariam inflados em R$ 88,6 bilh�es. E sua imagem no Pal�cio do Planalto piorou ainda mais com as declara��es de que a explora��o de petr�leo cair� "ao m�nimo necess�rio" e de que haver� corte de investimentos e desacelera��o de projetos.

Mesmo assim, a presidente Dilma Rousseff e os ministros que a cercam entendem que, apesar dos problemas e da sustenta��o pol�tica da executiva ter descido mais um degrau, � importante a perman�ncia de Gra�a no cargo para continuar na fun��o de colch�o, uma barreira para evitar que a crise da empresa atinja o Pal�cio do Planalto e a presidente Dilma diretamente.

"Foi mais um desgaste", disse um interlocutor direto da presidente Dilma, ao revelar que, apesar disso, "n�o h� nenhum sinal" de que o comando da empresa ser� alterado. O n�cleo palaciano sabe, no entanto, que v�o aumentar as press�es pela substitui��o de Gra�a e a diretoria da empresa.

Dilma, no entanto, continua a resistir �s press�es porque acredita na capacidade e na honestidade de Gra�a Foster, al�m do que a eventual sa�da levaria a crise para dentro do Pal�cio.


Perdas e danos. Por essa avalia��o, Gra�a Foster teria agido de forma ing�nua ao revelar a estimativa de R$ 88,6 bilh�es de perdas potenciais com ativos superavaliados.

Al�m disso, lembra-se nos bastidores que os n�meros contabilizados como ligados � corrup��o na empresa eram da ordem de R$ 4 bilh�es. Da forma como Gra�a apresentou, ficou parecendo que todos os R$ 88,6 bilh�es se referiam a desvios.

Nessa conta, est� embutida tamb�m a varia��o em d�lar do pre�o do petr�leo e de projetos mal planejados. A justificativa de Gra�a era de que o mercado cobrava este dado e que, ao apresentar o n�mero, liquidaria esta quest�o de uma s� vez. Tudo isso, no entanto, acabou causando um dano � imagem da Petrobr�s.

Ao anunciar que os investimentos ser�o reduzidos e a explora��o de petr�leo cair� "ao m�nimo", Gra�a Foster foi na contram�o do �ltimos discursos da presidente Dilma, seja na sua diploma��o, na posse ou mesmo na �ltima ter�a-feira, durante a primeira reuni�o ministerial.

Em todas estas oportunidades, al�m da presidente ter falado na melhoria da governan�a da empresa, Dilma reiterou que a Petrobr�s "� a mais estrat�gica para o Brasil e a que mais contrata e investe no Pa�s".

Fragilidade. A declara��o de Gra�a Foster foi entendida como mais um sinal de fragilidade, j� que demonstraria a desacelera��o da atividade primordial de buscar novas �reas de produ��o.

Mas, apesar de todos os problemas, os interlocutores da presidente Dilma insistem que, no momento n�o h� nenhuma inten��o de mudar a dire��o da empresa, at� porque haveria muito dificuldade em encontrar um nome para substituir Gra�a Foster. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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