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Estado de Minas

PT e PSDB enfrentam resist�ncias no Congresso


postado em 31/01/2015 13:15

As c�pulas de PT e PSDB enfrentam resist�ncias em suas bancadas no Congresso quanto � orienta��o para as elei��es das Mesas Diretoras da C�mara e do Senado. Essas diverg�ncias, em especial a dos deputados tucanos, s�o tidas como decisivas para as vota��es de amanh�.

A sinaliza��o de parte dos tucanos em abandonar a candidatura ao comando da C�mara de J�lio Delgado (PSB-MG) levou o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), a entrar em campo para tentar diminuir a debandada de correligion�rios.

Ontem, no encontro da bancada em Bras�lia, A�cio foi enf�tico na defesa do candidato do PSB. O gesto demonstra gratid�o ao apoio da legenda no segundo turno da disputa presidencial.

At� a reuni�o de ontem, setores do PSDB, em especial o de S�o Paulo, sinalizavam o desejo de apoiar a candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a fim de negociar cargos como a vice-presid�ncia e o comando das principais comiss�es, todos considerados estrat�gicos. O peemedebista conta com esses votos para tentar vencer a elei��o em turno �nico.


"Isso n�o � o mais relevante. N�o acho que � mais importante para o PSDB ter um espa�o na Mesa, mas sim manter a coer�ncia pol�tica", afirmou A�cio. "A press�o individual realizada por Eduardo Cunha diminui com a fala do A�cio", disse o deputado Carlos Sampaio (SP), futuro l�der da bancada tucana.

Apesar disso, dificilmente os 54 deputados do PSDB - terceira maior bancada da Casa - votar�o unidos em Delgado. "Acredito que se recuperou substancialmente os votos, mas nunca se ter� todos eles", avaliou o deputado Bruno Ara�jo (PE), vice-presidente do partido.

Proximidade. A mobiliza��o do PSDB em apoio a Delgado tamb�m indica o interesse dos tucanos em manter o PSB mais pr�ximo da oposi��o do que de um eventual retorno � base do governo Dilma Rousseff. O partido rompeu com o PT em setembro de 2013, para lan�ar o ent�o governador de Pernambuco e presidente da sigla, Eduardo Campos, candidato ao Planalto. Ap�s a reelei��o de Dilma parte do PSB tenta retomar a alian�a com o governo petista.

"A pol�tica requer coer�ncia. N�o � hora de fracionar as oposi��es", defendeu o futuro l�der do PSDB no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB). Nesta Casa, os tucanos tendem a marchar unidos com Luiz Henrique (PMDB-SC). Ele vai enfrentar o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), o preferido de 15 dos 19 senadores do partido, em vota��o realizada ontem.

Renan tem aval do governo e espera ser apoiado pelos senadores petistas. Estes, no entanto, reuniram-se ontem antes de ser confirmada a candidatura do atual presidente e n�o chegaram a uma defini��o. Por isso, a bancada volta a se reunir hoje. Alguns parlamentares, como Jorge Viana (AC), manifestaram simpatia pela candidatura de Luiz Henrique, mas a maioria dos 13 senadores tende a ficar com Renan.

Nem na C�mara h� certeza de que todos os 70 deputados eleitos pelo PT votem no correligion�rio Arlindo Chinaglia (SP), apoiado pelo governo. Para alguns parlamentares, sua vit�ria enfraqueceria ainda mais a corrente majorit�ria do partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB), que perdeu espa�o para grupos minorit�rios na divis�o de poder do governo Dilma.


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