S�o Paulo - No primeiro evento p�blico oficial da presidente desde a posse para o segundo mandato, em 1º janeiro, a presidente Dilma Rousseff, disse nesta ter�a-feira, na cerim�nia de inaugura��o da primeira Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande (MS), que a viol�ncia contra a mulher em Mato Grosso do Sul "� forte". Segundo ela, al�m dos �ndices de viol�ncia serem fortes o �ndice de estupro "� muito expressivo" no estado. "Tenho certeza que aqui vamos mostrar ao resto do Brasil que essa casa das mulheres ser� um exemplo pelo qual o Mato Grosso do Sul n�o ser� mais reconhecido como um lugar de viol�ncia e campe� de estupro e homic�dios", afirmou.
Dilma cobrou todos que peguem "o touro � unha", conclamando as den�ncias de agress�o e aos agressores. Na presen�a de autoridades dos tr�s poderes, a presidente cobrou que seja viabilizado "o ataque conjunto de todos os �rg�os respons�veis, de forma unificada, para garantir que o estado brasileiro tenha toler�ncia zero � viol�ncia da mulher".
A presidente afirmou que "infelizmente" os dados mostram que a maior parte da viol�ncia contra a mulher decorre de pessoas pr�ximas a ela. Na abertura do discurso a presidente afagou a ministra Carmem L�cia, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), "uma das mulheres mais importantes do pa�s", segundo ela e cobrou atitude de todos os "poderes da federa��o e da sociedade" na luta contra a viol�ncia. "Precisamos avan�ar em leis que criminalizem viol�ncia contra a mulher", afirmou.
Como sempre, Dilma citou ainda a participa��o das mulheres em v�rios programas do governo federal, como o Minha Casa, Minha Vida, com quase 90% dos donos dos im�veis do sexo feminino. Citou ainda que no Programa Nacional do Ensino T�cnico (Pronatec) 58% dos alunos s�o mulheres. "No Prouni 53% s�o mulheres e chega a 59% no Fies", disse. "Elas n�o se conformam em ser vitimas da viol�ncia. S�o mulheres que lutam e se lutam � dever do Estado garantir prote��o a elas".
Desde que assumiu o segundo mandato, a agenda de Dilma ficou restrita a reuni�es com ministros, pol�ticos e poucos empres�rios, bem como duas viagens ao exterior: a primeira, dia 21 de janeiro, na posse do presidente da Bol�via, Evo Morales e a segunda, dia 28, para reuni�o da C�pula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), na Costa Rica.