
Ao juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pelas investiga��es, a ex-gerente confirmou que teve conhecimento de que assuntos internos da Petrobras eram levados ao grupo de empreiteiras, formado pela Associa��o Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi).
Em julho de 2009, o gerente Fernando de Castro S� tomou conhecimento de alguns documentos sobre reuni�o dos advogados da Petrobras e da Ademi na empresa. Era solicitado que as empresas fizessem o pedido de aditivos de forma clara e organizada, j� que eram considerados confusos e ficava dif�cil organizar. "Quando ocorreu isso, ele me falou que montou uma documenta��o sobre o assunto, encaminhou ao gerente jur�dico da Petrobras, Nilton Maia. Em vez de ele se sentir apoiado, Nilton Maia criou uma comiss�o disciplinar, uma sindic�ncia, e esse gerente foi afastado das fun��es e colocado em uma sala, por um per�odo, sem trabalho", relatou.
Venina Velosa tamb�m afirmou que houve uma "escalada de pre�os" nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, principal �rea investigada na Opera��o Lava- Jato. Segundo a ex-gerente, o fato ocorreu porque o ex-diretor de Servi�os e Engenharia Renato Duque desaprovou novo modelo de contrato que responsabilizaria as empresas em caso de preju�zos.
No primeiro depoimento, Venina respondeu apenas a quest�es relacionadas ao pagamento de propina das empreiteiras e da forma��o de cartel, na a��o penal em que a Engevix � investigada. Ela ainda deve prestar mais quatro depoimentos nos processos de outras empreiteiras.
Nesta quarta-feira (4), a partir das 14h, os empres�rios Augusto Mendon�a, J�lio Gerin de Camargo e a ex-contadora do doleiro Alberto Youssef Meire Pozza voltam a prestar depoimento � Justi�a Federal em Curitiba.