A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, est� nesta quarta-feira, na sede da estatal, no Centro do Rio de Janeiro, trabalhando na transi��o da diretoria. Gra�a se reuniu na ter�a-feira com a presidente Dilma Rousseff, mas, ao fim do dia, o governo negou que tenham decidido pela substitui��o da diretoria. Nesta manh�, o mercado foi surpreendido com o comunicado da Petrobras da ren�ncia de Gra�a e de outros cinco diretores. N�o foram informados os nomes dos diretores.
A reportagem apurou que o diretor Jo�o Elek, de Governan�a, Risco e Conformidade, permanecer� no cargo. Ele foi contratado recentemente e a sua chegada � empresa foi divulgada como mais uma ferramenta utilizada para melhorar a gest�o da companhia, diminuindo as possibilidades de corrup��o.
Al�m dele, apenas Jos� Eduardo Dutra, diretor Corporativo e de Servi�os, n�o participou da gest�o do ex-presidente da Petrobras, Jos� S�rgio Gabrielli, que est� sendo investigada pela Pol�cia Federal, na Opera��o Lava Jato.
Os demais ocupavam, na �poca, cargos de diretoria ou eram subordinados diretamente ao diretores. � o caso de Jos� Carlos Cosenza, do Abastecimento, que era bra�o direito do ex-diretor e delator na Lava Jato, Paulo Roberto Costa. Oficialmente, a Petrobras n�o informa se Dutra permanece no cargo. Mas, internamente, funcion�rios apostam que ele � o outro diretor a ser mantido.
Almir Barbassa, de Finan�as, foi o homem de confian�a de Gabrielli quando este ainda era diretor Financeiro. Quando Gabrielli assumiu a presid�ncia da petroleira, Barbassa foi promovido a diretor. Jos� Formigli, de Explora��o e Produ��o; Jos� Alcides, de G�s e Energia; e Jos� Ant�nio Figueiredo, lideravam o segundo escal�o de suas �reas na diretoria anterior, investigada pela PF. Por isso, os seus nomes n�o significaram, de fato, uma real transforma��o da c�pula da empresa com a substitui��o de Gabrielli por Gra�a, em 2012.