A Justi�a Federal em Curitiba (PR), volta a ouvir nesta quarta-feira os depoimentos do delegado da Pol�cia Federal, M�rcio Anselmo, dos executivos da Toyo Setal, Augusto Mendon�a e Julio Camargo, que fizeram acordo de dela��o premiada, al�m da contadora Meire Poza e de Leonardo Meireles, apontado como testa de ferro de Youssef. Eles dep�em a partir das 14h na a��o contra a c�pula da empreiteira OAS, acusada de pagar R$ 29 milh�es de propina para os ex-diretores da Petrobras, Paulo Roberto Costa e Renato Duque
Testemunhas de acusa��o dep�em na tarde deste ter�a-feira, 4, sobre participa��o de c�pula da OAS em esquema de corrup��o na Petrobras
C�pula
A a��o contra a OAS, que est� entre as principais empreiteiras do Pa�s, acusa a c�pula da empresa de participar do esquema de desvios de dinheiro na estatal. Dentre os alvos est� o presidente da companhia, Jos� Aldem�rio Pinheiro Filho, o L�o Pinheiro, que est� preso desde 14 de novembro sob acusa��o de integrar o "esquema criminoso" de carteliza��o, corrup��o e propinas que se instalou na Petrobras, segundo a Procuradoria da Rep�blica.
Al�m de L�o Pinheiro, outros 8 acusados foram denunciados na a��o da OAS - o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, Waldomiro de Oliveira, Agenor Franklin Magalh�es Medeiros, Mateus Coutinho de S� Oliveira, Jos� Ricardo Nogueira Breghirolli, Fernando Augusto Stremel Andrade e Jo�o Alberto Lazzari. Desses, seis est�o presos, entre eles L�o Pinheiro.
A den�ncia da Procuradoria da Rep�blica mostra que a OAS "logrou sair vencedora, em cons�rcio com outras empreiteiras, em obras contratadas pela Petrobras referentes � Refinaria Get�lio Vargas (REPAR) e � Refinaria Abreu e Lima (RNEST)".
Na den�ncia, os executivos da OAS, Youssef e seus operadores e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa s�o acusados por terem praticado 20 atos de corrup��o e 14 de lavagem de dinheiro. S� pelos contratos da OAS com a Diretoria de Abastecimento da Petrobras, entre 2004 e 2012, o Minist�rio P�blico Federal almeja o ressarcimento de R$ 213 milh�es, referente aos 3% que eram desviados dos contratos.