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Estado de Minas

Procuradoria acusa defesa de empreiteiras de tentar 'desconstruir' den�ncias


postado em 03/02/2015 15:19 / atualizado em 03/02/2015 16:11

O Minist�rio P�blico Federal recha�ou a tese da defesa dos empreiteiros presos na Lava Jato, de que as a��es penais n�o deveriam ser julgadas pelo juiz S�rgio Moro, respons�vel pelas a��es da Lava Jato.

O MPF acusou a defesa dos executivos de tentarem 'desconstruir' as den�ncias ao argumentar que as a��es penais deveriam ser julgadas nos locais onde ocorreram os delitos, al�m de Curitiba (PR), onde est�o todas as a��es da Lava Jato que n�o envolvem autoridades com foro privilegiado.

"Pedem o desmembramento e a remessa de cada fato para local distinto: S�o Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Curitiba. Est�o elas desempenhando - e bem - seu papel de fragmenta��o, de desconstru��o da tese acusat�ria, em detrimento do conte�do, pois seu objetivo � criar novas hip�teses explanat�rias defensivas", afirma o procurador da Rep�blica Deltan Dallagnol, que atua na for�a-tarefa da Lava Jato.

No documento de 42 p�ginas encaminhado � Justi�a Federal do Paran�, Dallagnol responde as argumenta��es da defesa do vice-presidente da Camargo Corr�a, Eduardo Hermelino Leite e faz um resumo da opera��o desde o seu primeiro inqu�rito, que investigou a lavagem de dinheiro do mensal�o feita pelo ex-deputado Jos� Janene com apoio do doleiro Alberto Youssef em Londrina (PR). Segundo o procurador, no decorrer das investiga��es, foram se revelando novas provas da atua��o do grupo capitaneado por Youssef e que expandiu sua atua��o para diferentes regi�es do Pa�s.

"A investiga��o batizada de opera��o Lava Jato, elucidou diversas pr�ticas delitivas envolvendo v�rios agentes e n�cleos criminosos que se relacionavam entre si, de forma que a prova dos delitos de um conduziu � prova dos crimes perpetrados pelos outros, e vice-versa, em evidente conex�o", assinala o procurador.

In�cio

Dallagnol lembra ainda que a investiga��o se iniciou em Curitiba, onde existe uma vara especializada em lavagem de dinheiro e crimes financeiros, e deve continuar l� para possibilitar que o juiz S�rgio Moro consiga analisar todo o esquema criminoso. "Reitera-se, contudo, que h� muitos outros elementos de prova, tanto j� analisados e sob investiga��o, como tamb�m a serem analisados e processados, os quais fortalecem e fortalecer�o os v�nculos que desde j� s�o vis�veis", segue o procurador da Rep�blica.

"De fato, a investiga��o Lava Jato ainda est� em seu in�cio. H� in�meras linhas de investiga��o em desenvolvimento que se inter-relacionar�o com os fatos j� apurados. Apenas a apura��o e processamento conjuntos permitir�o reconstruir a hist�ria dos crimes que devem ser levados a julgamento", assinala.

Por fim, ele ressalta que, "a compet�ncia dessa Vara Federal, nesse tocante, j� foi afirmada por diversas vezes para os casos denunciados nos momentos anteriores da opera��o, por v�rias Cortes, l� se demonstrando a consuma��o de delitos grav�ssimos em solo paranaense, como lavagem de narcotr�fico, lavagem dos crimes contra o sistema financeiro e lavagem de corrup��o. Se todos os fatos s�o conexos e j� se firmou a compet�ncia para os casos iniciais em Curitiba, todas as a��es devem aqui tramitar", conclui.


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