S�o Paulo e Ribeir�o Preto, 11 - O presidente do PSDB paulista e secret�rio dos Transportes e Log�stica do Estado de S�o Paulo, Duarte Nogueira, afirmou, em entrevista ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, que at� o momento n�o h� elementos institucionais e nem constitucionais para o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, Nogueira citou o esc�ndalo da Petrobras e sinalizou que aparecendo esses elementos nas investiga��es, um pedido de impedimento da presidente pode ocorrer.
"At� agora n�o h� elementos institucionais e constitucionais para afirmar a quest�o de impeachment. Mas o Brasil tem solidez institucional. Se houver novos fatos, isso (impeachment) tamb�m n�o est� descartado. O que n�o pode � haver impunidade", disse o tucano.
Nogueira, que � deputado federal licenciado, afirmou que o segundo mandato da presidente come�a com a "heran�a ruim que ela mesma plantou" e que a s�rie de indicadores negativos da economia � fruto do desarranjo do primeiro governo de Dilma. "H� uma s�rie de indicadores na economia fruto do desarranjo do primeiro governo, ela colhe uma heran�a muito ruim que ela pr�pria plantou, do ponto de vista fiscal, inflacion�rio, aumento de taxa de juros. Come�a um segundo governo com muito desgaste", analisou.
Para o l�der partid�rio, h� ainda "desarranjos enormes" na base do governo na C�mara dos Deputados, iniciados durante o processo fracassado de lan�ar a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) nas elei��es para a presid�ncia da Casa, vencida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha, ali�s, ganhou elogios de Nogueira. Segundo o secret�rio, o presidente da C�mara come�ou bem o mandato, pautando temas de interesse da sociedade, entre eles a reforma pol�tica. "Cunha come�ou bem, est� afinado com o que a sociedade espera do Congresso, que � decidir sobre os grandes temas que o Pa�s espera", disse.
Cunha mostrou ainda austeridade, de acordo com Nogueira, ao marcar vota��es para dias normalmente de pouco movimento na C�mara, como segunda-feira e quinta-feira.
Nogueira admitiu que o PSDB teve votos nas elei��es de representantes da extrema direita, que pedem inclusive a interven��o militar, mas classificou o partido como de centro-esquerda. "O PSDB � um partido de centro-esquerda, pode ter recebido votos de todos esses segmentos, mas n�o transita com eles. O PSDB jamais apoiou ou apoiar� qualquer interven��o militar", afirmou.
O presidente do PSDB paulista avaliou ainda que a queda de popularidade do governador Geraldo Alckmin mostrada pela pesquisa "Datafolha" ocorreu na esteira das quedas tamb�m de Dilma e do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT). "� bem diferente do n�vel de rejei��o da presidente e do prefeito. Quando o cidad�o v� esse ambiente de des�nimo nacional, coloca todos os governantes em situa��o de desgaste. Indiretamente, o governador sofreu um pouco de tudo isso que n�o dependeu dele pr�prio", defendeu o tucano, que disse ainda que a popula��o de S�o Paulo sabe que Alckmin � um "trabalhador incans�vel".
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Presidente do PSDB-SP diz n�o ver elementos para pedir impeachment de Dilma
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