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Estado de Minas

Executivos de construtora recuam de dela��o

A Camargo Corr�a seria a primeira das grandes empreiteiras do cartel a ter executivo como delator da Lava-Jato


postado em 19/02/2015 08:01 / atualizado em 19/02/2015 08:37

S�o Paulo - As negocia��es dos acordos de dela��o premiada de tr�s executivos da Camargo Corr�a com delegados federais e procuradores da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato - que eram conduzidas desde dezembro, em Curitiba - retrocederam nas �ltimas duas semanas.

Presos h� tr�s meses sob acusa��o de cartel e corrup��o em contratos da Petrobras, os executivos da Camargo Corr�a Jo�o Auler (presidente do Conselho de Administra��o), Dalton Avancini (presidente da construtora) e Eduardo Leite (vice-presidente) negociavam, em sigilo, suas dela��es premiadas com os investigadores da Lava-Jato, em Curitiba.

Nas �ltimas semanas, as tratativas de dela��o dos tr�s r�us retrocederam. O acordo era duro, segundo uma das autoridades envolvidas na negocia��o, e serviria de "par�metro para os demais colaboradores". Os termos previam que novas frentes de investiga��o seriam abertas e outras "ressuscitadas", como o inqu�rito da Opera��o Castelo de Areia - que tiveram provas consideradas nulas pela Justi�a. A opera��o investigou supostos crimes de corrup��o do Grupo Camargo Corr�a, em 2009.

A Camargo Corr�a seria a primeira das grandes empreiteiras do cartel a ter executivo como delator da Lava-Jato. O presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, tamb�m est� em negocia��o, enquanto j� s�o delatores os executivos da Toyo Setal Julio Camargo e Augusto Mendon�a.

Segundo um dos investigadores da Lava-Jato, os tr�s executivos manifestaram interesse em colaborar com a Justi�a desde o primeiro interrogat�rio. Nas �ltimas semanas, por�m, com a entrada de investigadores da Procuradoria-Geral da Rep�blicas nas negocia��es, os acordos voltaram � estaca zero. Em Curitiba, a avalia��o das autoridades � que termos negociados at� o momento traziam dados importantes a respeito de novas frentes em que a apura��o da Lava-Jato precisa evoluir. Procurados, os advogados de defesa dos tr�s executivos da Camargo Corr�a n�o foram encontrados para comentar o caso.


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