S�o Paulo - As negocia��es dos acordos de dela��o premiada de tr�s executivos da Camargo Corr�a com delegados federais e procuradores da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato - que eram conduzidas desde dezembro, em Curitiba - retrocederam nas �ltimas duas semanas.
Nas �ltimas semanas, as tratativas de dela��o dos tr�s r�us retrocederam. O acordo era duro, segundo uma das autoridades envolvidas na negocia��o, e serviria de "par�metro para os demais colaboradores". Os termos previam que novas frentes de investiga��o seriam abertas e outras "ressuscitadas", como o inqu�rito da Opera��o Castelo de Areia - que tiveram provas consideradas nulas pela Justi�a. A opera��o investigou supostos crimes de corrup��o do Grupo Camargo Corr�a, em 2009.
A Camargo Corr�a seria a primeira das grandes empreiteiras do cartel a ter executivo como delator da Lava-Jato. O presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, tamb�m est� em negocia��o, enquanto j� s�o delatores os executivos da Toyo Setal Julio Camargo e Augusto Mendon�a.
Segundo um dos investigadores da Lava-Jato, os tr�s executivos manifestaram interesse em colaborar com a Justi�a desde o primeiro interrogat�rio. Nas �ltimas semanas, por�m, com a entrada de investigadores da Procuradoria-Geral da Rep�blicas nas negocia��es, os acordos voltaram � estaca zero. Em Curitiba, a avalia��o das autoridades � que termos negociados at� o momento traziam dados importantes a respeito de novas frentes em que a apura��o da Lava-Jato precisa evoluir. Procurados, os advogados de defesa dos tr�s executivos da Camargo Corr�a n�o foram encontrados para comentar o caso.