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Estado de Minas

Crise no Congresso faz Dilma entrar pessoalmente na articula��o pol�tica

O objetivo imediato da presidente Dilma Rousseff � aprovar no Congresso as medidas de ajuste fiscal


postado em 23/02/2015 07:49 / atualizado em 23/02/2015 08:12

Dilma também contará com a ajuda do ministro da Fazenda, Joaquim Levy(foto: Elza Fiuza/Agencia Brasil )
Dilma tamb�m contar� com a ajuda do ministro da Fazenda, Joaquim Levy (foto: Elza Fiuza/Agencia Brasil )
Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff entrar� pessoalmente na articula��o para tentar aprovar as medidas de ajuste fiscal no Congresso. Pressionada por dificuldades na pol�tica, � espera da CPI da Petrobras e com a economia em apuros, Dilma decidiu abrir di�logo com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e vai cham�-lo para uma conversa, nos pr�ximos dias.

O aceno para a tr�gua com Cunha, desafeto do Planalto, tamb�m ser� a senha para Dilma se reaproximar do vice-presidente Michel Temer, afastado das decis�es do n�cleo pol�tico.

A cruzada para salvar o governo de outro vexame no Congresso inclui o titular da Fazenda, Joaquim Levy, e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que chegar� a Bras�lia na quarta-feira, al�m de v�rios outros ministros.

Levy participar� nesta segunda-feira de jantar com Temer, Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros, ministros do PMDB e a c�pula do partido, no Pal�cio do Jaburu.

O ministro explicar� ao PMDB a necessidade de medidas impopulares, como corte de subs�dios, redu��o de incentivos e mudan�as nos benef�cios previdenci�rios e trabalhistas, para a economia voltar a crescer. O PMDB amea�a, por exemplo, derrubar o veto da presidente � corre��o de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, que entrar� amanh� na pauta de vota��es.

Dilma enviar� outra medida provis�ria ao Congresso, propondo reajuste de 4,5%. "Queremos saber do ministro da Fazenda o tamanho dessa crise econ�mica e verificar se h� margem de negocia��o", disse o l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE).

Foi Lula quem aconselhou Dilma a ouvir o PMDB, negociar com Cunha e a matar "dois coelhos com uma s� cajadada", fazendo com que o armist�cio seja pelas m�os de Temer.

O vice-presidente est� isolado e n�o participa das reuni�es do chamado G-6, grupo composto por seis ministros do PT que semanalmente se re�ne com Dilma para avaliar as estrat�gias do governo. A presidente quer fazer um gesto pedindo ajuda de Temer para enfrentar a crise.

Lista de Janot


Na semana em que o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, promete enviar ao Supremo Tribunal Federal pedido de investiga��o de pol�ticos citados pela Opera��o Lava-Jato no esquema de corrup��o na Petrobras, Lula desembarcar� em Bras�lia disposto a articular a defesa do governo e do PT. Na quarta-feira, v�spera da instala��o da CPI da Petrobras, Lula jantar� com senadores petistas. Al�m disso, pretende se reunir com Temer, Renan e Eun�cio.

O governo est� preocupado com a "lista de Janot", que deve atingir deputados e senadores de partidos da base aliada, como PT, PMDB e PP, mas tenta desviar o foco, apontando o dedo para a oposi��o. Na sexta-feira, Dilma seguiu a estrat�gia combinada com seu n�cleo duro e disse que a corrup��o na estatal foi ignorada no governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. O ex-presidente reagiu, afirmando que ela lan�ara m�o de uma t�tica "infamante".

"N�s vamos entrar na guerra contra os que tentam nos empurrar para o corner", disse Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado que ser� anfitri�o do jantar com Lula.

Na tentativa de criar uma "agenda positiva", Dilma anunciar�, na quinta-feira, novas regras para o regime Simples. Depois vir�o o pacote anticorrup��o, o Plano Brasil Exportador, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida e o Mais Especialidades. Tudo acompanhado por mais viagens e entrevistas. No diagn�stico de Lula, Dilma s� vai superar a turbul�ncia com a t�tica "olho no olho".


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