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Estado de Minas

Alckmin troca comando da CPTM

O engenheiro Paulo de Magalh�es Bento Gon�alves vai substituir M�rio Bandeira, indiciado pela Pol�cia Federal em dezembro do ano passado no inqu�rito que apura cartel de trens


postado em 23/02/2015 11:07 / atualizado em 23/02/2015 11:31

Governador Geraldo Alckmin troca comando do CPTM depois que presidente foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito que apura cartel de trens nos governos do PSDB(foto: Carlos Magno/Governo RJ )
Governador Geraldo Alckmin troca comando do CPTM depois que presidente foi indiciado pela Pol�cia Federal no inqu�rito que apura cartel de trens nos governos do PSDB (foto: Carlos Magno/Governo RJ )

S�o Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) escolheu Paulo de Magalh�es Bento Gon�alves para presidir a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O engenheiro vai substituir M�rio Bandeira, indiciado pela Pol�cia Federal em dezembro do ano passado no inqu�rito que apura cartel de trens. O esquema, segundo a PF, operou entre 1998 e 2008, governos de M�rio Covas, Jos� Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Em janeiro, Bandeira j� havia dito que deixaria o cargo. Ele nega a pr�tica de irregularidades. Bandeira foi indiciado pela PF por suposta fraude. Em 2005, ele fez um aditamento a um contrato, assinado pela gest�o Covas dez anos antes, com o Cons�rcio Ferrovi�rio Espanhol-Brasileiro (Cofesbra) - integrado por Alstom Brasil, Bombardier e CAF Brasil Ind�stria e Com�rcio -, para aquisi��o de 12 trens ao pre�o de R$ 223,5 milh�es, segundo valores da �poca. Segundo a PF, Bandeira deveria ter aberto nova licita��o, em fun��o do tempo decorrido desde a celebra��o do contrato inicial.

A PF afirma que o sexto aditivo foi firmado "muito tempo ap�s o contrato original, cerca de 10 anos, encerrado em 1.º de novembro de 2000 com o fornecimento e o pagamento dos trens licitados, o que configurou fraude no sentido de se evitar licita��o". O relat�rio final do inqu�rito da PF atribui a Bandeira "ilicitude flagrante pela modifica��o ilegal do contrato, n�o se observando a necessidade de um novo processo licitat�rio para uma nova compra de trens".

A PF aponta intermedia��o do engenheiro Arthur Teixeira, suposto lobista do cartel - seu advogado, Eduardo Carnel�s, afirma que Teixeira � consultor e nunca pagou propinas.

Para a PF, o ind�cio do envolvimento de Teixeira consta de documenta��o encaminhada pela Inglaterra, onde a Alstom foi alvo de investiga��o. "Um e-mail apreendido pelas autoridades inglesas revela a intermedia��o dele (Teixeira) com os empres�rios e, ainda, que Bandeira foi o principal idealizador do aditivo, com a manifesta inten��o de evitar o que seria a devida licita��o", aponta a PF.

O e-mail foi redigido por Teixeira, diz a PF. "Fomos chamados pelo sr. M�rio Bandeira, presidente da CPTM, para nos comunicar a decis�o de ampliar, no menor prazo poss�vel, a frota de trens que serve atualmente o Expresso Leste. A CPTM considera que a melhor solu��o para implementar rapidamente essa expans�o ser� atrav�s de aditivo ao contrato Cofesbra, at� 25% do valor do contrato original, que permitiria, al�m de manter a padroniza��o do material rodante dessa linha, reduzir bastante os prazos de contrata��o e entrega devido � aus�ncia do processo de licita��o."

A PF afirma que Teixeira pagou propinas por meio da GHT Consulting, do Uruguai. O delegado Milton Fornazari Junior indiciou Bandeira e o diretor de Opera��es da CPTM, Jos� Luiz Lavorente, por viola��o ao artigo 92 da Lei 8666/93 (Lei de Licita��es) - quando h� mudan�a contratual.

O governo paulista ainda estuda quadros para assumir a presid�ncia do Metr�. H� a possibilidade de o cargo ser concentrado pelo pr�prio secret�rio de Transportes, Clodoaldo Pelissioni.


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