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Estado de Minas

Em jantar com equipe econ�mica, PMDB diz que apoiar� MPs trabalhistas e ajuste

Segundo K�tia Abreu, os caciques do PMDB n�o detalharam se apoiar�o as duas MPs tais quais encaminhadas pelo Planalto


postado em 24/02/2015 08:01 / atualizado em 24/02/2015 08:23

Bras�lia - Partido aliado que imp�s derrotas ao governo da presidente Dilma Rousseff nas �ltimas semanas, o PMDB decidiu apoiar as medidas provis�rias que endureceram o acesso a benef�cios trabalhistas como o abono salarial e o seguro-desemprego. Em jantar realizado no Pal�cio do Jaburu, resid�ncia oficial da vice-presid�ncia, os peemedebistas afirmaram � equipe econ�mica e ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que o pacote em tramita��o no Congresso � importante para o ajuste fiscal em implementa��o pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy.

O jantar na casa de Temer reuniu, al�m de Levy e de Mercadante, Nelson Barbosa (Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central), e os ministros filiados ao PMDB: K�tia Abreu (Agricultura), Edinho Ara�jo (Portos), Eliseu Padilha (Avia��o Civil), Vin�cius Lages (Turismo), Eduardo Braga (Minas e Energia), Helder Barbalho (Pesca) e Mangabeira Unger (Assuntos Estrat�gicos). Tamb�m participaram as principais lideran�as da legenda no Congresso, como os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da C�mara, Eduardo Cunha (RJ), al�m do ex-presidente Jos� Sarney (MA) e do ex-presidente da C�mara Henrique Eduardo Alves (RN).

Segundo K�tia Abreu, os caciques do PMDB n�o detalharam se apoiar�o as duas MPs tais quais encaminhadas pelo Planalto. Segundo relatos de pessoas que acompanharam o encontro, Cunha fez uma das defesas mais "contundentes" da necessidade de ajuste. "Falamos que eles ter�o nossa boa vontade", afirmou o presidente da C�mara ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

Embora a sinaliza��o tenha sido positiva para o Pal�cio do Planalto, os caciques do PMDB aproveitaram a presen�a do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para criticar a articula��o pol�tica do governo. Eles reclamaram a Mercadante que os peemedebistas n�o participam da elabora��o de pol�ticas p�blicas e s� s�o acionados para "apagar inc�ndios". Citaram como exemplo as vota��es do projeto que flexibilizou a meta do superavit prim�rio, no ano passado, e a aprova��o da Medida Provis�ria que alterou as regras do setor portu�rio, em 2013.

"Ele (Mercadante) concorda que o PMDB � um partido com quadros e com experi�ncia. S� tem a contribuir", disse K�tia ao final da reuni�o. O jantar foi organizado pelo vice-presidente Michel Temer, que tamb�m � presidente do PMDB. Embora tenha sido isolado do n�cleo pol�tico do Planalto, ele foi escalado por Dilma para tentar reaproximar a sigla do governo e garantir a aprova��o das medidas.

Com uma economia prevista de R$ 18 bilh�es, as propostas em tramita��o no Congresso s�o consideradas fundamentais para o ajuste costurado pelo ministro da Fazenda. Levy foi o ministro que por mais tempo falou aos dirigentes e parlamentares do PMDB. As exposi��es da equipe econ�mica come�aram pouco depois das 20h30 e todos os presentes fizeram perguntas. As discuss�es foram longas e o jantar s� foi come�ar por volta de 23 horas.


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