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Estado de Minas

Governo sai do isolamento para evitar mais derrotas no Congresso


postado em 24/02/2015 08:19 / atualizado em 24/02/2015 08:53

Bras�lia - Ap�s semanas acuado, o governo colocou em campo nessa segunda-feira (23) sua estrat�gia para reaglutinar a base aliada e evitar mais derrotas no Congresso. O primeiro resultado pr�tico foi o adiamento da vota��o do veto da presidente Dilma Rousseff � proposta de reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa F�sica (IRPF) para 2015, que estava previsto para ser apreciado nesta ter�a-feira.

O an�ncio do adiamento foi dado por quem imp�s neste ano as mais significativas derrotas ao governo no Legislativo: o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ap�s um encontro com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante - que se deslocou at� a resid�ncia oficial da C�mara para encontr�-lo -, Cunha afirmou que ainda n�o havia vencido o prazo regimental de 30 dias para que o veto fosse apreciado. "Ainda n�o est� trancando a pauta", justificou.

O peemedebista explicou que conversou com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e que o assunto provavelmente entrar� na pauta de vota��o da pr�xima semana. Procurou, contudo, demonstrar que o gesto n�o significava submiss�o ao governo. Lembrou que s� ap�s a vota��o do veto sobre a corre��o da tabela do IR ser� poss�vel votar o Or�amento de 2015. Ele negou que o governo tenha pedido para retirar o assunto de pauta. "N�o foi nenhuma articula��o nem contra e nem a favor", insistiu.

Na conversa, Cunha tamb�m relatou a Mercadante insatisfa��o com a estrat�gia do governo de acuar o PMDB a partir do fortalecimento do novo partido ainda em cria��o pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Tamb�m condenou a forma como o governo atuou em favor do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na elei��o para a presid�ncia da C�mara, vencida por Cunha no dia 1 de fevereiro.

Tamb�m falaram sobre as Medidas Provis�rias que flexibilizam regras trabalhistas - que encontram ampla rejei��o da base aliada e da oposi��o - e das comiss�es que Cunha criar para discutir o pacto federativo e a lei de licita��es. O ajuste tamb�m seria tratado pelo pr�prio ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em um jantar na noite desta segunda-feira no Pal�cio do Jaburu.

Mais cedo, Cunha se reuniu com o l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE). "Foi para dar continuidade ao di�logo que iniciei desde a elei��o dele (Eduardo Cunha). Discutimos o rito das duas medidas provis�rias. Vamos discutir o melhor caminho para a composi��o das comiss�es dessas mat�rias", afirmou Guimar�es ao se referir sobre as duas propostas que tratam do pacote fiscal enviado pelo Executivo ao Congresso.

Em raz�o da implanta��o de um sistema de rod�zio, a tend�ncia � que o PT e o PMDB se revezem na presid�ncia e na relatoria das comiss�es mistas destinadas a discutir as duas MPs.

Segundo Guimar�es, tamb�m foi tratada na reuni�o a divis�o dos principais cargos da nova CPI da Petrobras, que deve ser instalada nesta quinta-feira. "Discutimos uma divis�o parit�ria da mesa com o presidente do PMDB, o vice do PSDB e a relatoria do PT. Quem vai ser indicado, ainda estamos vendo", afirmou.

Um nova rodada de encontros com integrantes da c�pula do PMDB estava prevista para a noite de ontem. No final da tarde, Guimar�es deve se reunir com o vice-presidente da Rep�blica e presidente nacional da legenda, Michel Temer. � noite, as lideran�as do PMDB se re�nem com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para discutir a vota��o das medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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