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Estado de Minas

Coaliz�o do governo est� 'capenga', dispara Renan Calheiros

A queixa de Calheiros aconteceu horas depois do jantar realizado no Pal�cio do Jaburu


postado em 24/02/2015 11:31 / atualizado em 24/02/2015 12:33

Para o senador Renan Calheiros, o PMDB não cumpre o papel que deveria ser do partido no governo de coalizão (foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)
Para o senador Renan Calheiros, o PMDB n�o cumpre o papel que deveria ser do partido no governo de coaliz�o (foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)

Bras�lia - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reclamou nesta ter�a-feira que a coaliz�o do governo da presidente Dilma Rousseff est� "capenga". A queixa do peemedebista se deu horas depois do jantar realizado no Pal�cio do Jaburu, na segunda-feira, 23, resid�ncia oficial do vice-presidente da Rep�blica e presidente do PMDB, Michel Temer, que contou com a presen�a de integrantes da equipe econ�mica do governo e do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

No encontro, a c�pula peemedebista afirmou aos integrantes do governo que n�o � chamada a participar das principais discuss�es do Executivo, sendo acionada apenas nos momentos de dificuldade. "O PMDB quer dar um fundamento � coaliz�o, quer participar da defini��o das pol�ticas p�blicas. Essa coaliz�o, ela � capenga porque o PMDB, que � o maior partido, do ponto de vista da coaliz�o, ele n�o cumpre o seu papel", afirmou Renan, na chegada ao Senado agora pela manh�.

Setor p�blico

Renan sinalizou que o partido vai apoiar o pacote de medidas enviadas pelo governo ao Congresso, que restringe as regras de concess�o de benef�cios trabalhistas e previdenci�rios. Mas fez quest�o de ressaltar que � preciso "aprofundar o ajuste" e disse que "o setor p�blico tamb�m tem que pagar uma parte da conta".

"O ajuste tem de cortar no setor p�blico, a sociedade n�o entender� se s� a popula��o mais pobre pagar a conta do ajuste", afirmou Renan, ao frisar que n�o se pode "transferir" a conta do ajuste exclusivamente para a sociedade.

Numa refer�ncia indireta ao PT, o presidente do Senado disse que n�o se pode ter um governo de um partido hegem�nico ao mesmo tempo em que o maior partido do Congresso, o PMDB, seja parte da coaliz�o sem ter "papel na defini��o das pol�ticas p�blicas". Renan elogiou a realiza��o do encontro de ontem � noite, classificando-a de "muito boa" e "qualitativa".


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