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Estado de Minas

Defesa de empreiteira pede novo depoimento de delegado da Lava-Jato


postado em 24/02/2015 20:49 / atualizado em 24/02/2015 20:52

Oito advogados dos executivos da empreiteira OAS, alvos da Opera��o Lava-Jato, pediram nesta ter�a feira, � Justi�a Federal no Paran� que determine novo depoimento do delegado Marcio Adriano Anselmo, da Pol�cia Federal, integrante da equipe que investiga o esquema de corrup��o e propinas na Petrobras.

A defesa alega "possibilidade de edi��o completa dos arquivos" das escutas e seus conte�dos. Ela sustenta que os investigadores sabiam que entre os monitorados da Lava Jato que mantinham contato com o doleiro Alberto Youssef - personagem central das fraudes e desvios - estavam pelo menos dois ex-parlamentares, Luiz Argolo e Andr� Vargas. Por isso, a defesa pede que a PF entregue os documentos originais das intercepta��es de comunica��es pelo BlackBerry.

Em dezembro de 2014, o plen�rio da C�mara dos Deputados aprovou a cassa��o do mandato do ex-petista Andr� Vargas (sem partido-PR). Seis dias depois, um pedido de vista coletivo livrou Luiz Arg�lo (SD-BA) da cassa��o. Ele concorreu �s elei��es de 2014, mas n�o conseguiu se eleger novamente.

Seis dirigentes da OAS - entre eles L�o Pinheiro, n�mero 1 da empreiteira - s�o r�us da Lava Jato e est�o presos desde 14 de novembro, quando foi deflagrada a Opera��o Ju�zo Final, s�tima fase da Lava Jato que mirou o bra�o empresarial do cartel de empreiteiras instalado na Petrobr�s.

"V�-se claramente na documenta��o apresentada que ainda faltam dados essenciais para a an�lise da prova e sua cadeia de cust�dia, a come�ar pelos e-mails trocados entre a DICOR (Diretoria de Combate ao Crime Organizado da PF), em Bras�lia, e a RIM (operadora do BlackBerry) , no Canad�, os quais se requer desde j�, em seu formato original para que se prove a absoluta ilegalidade no procedimento adotado", afirma a peti��o subscrita pelos criminalistas que comp�em o n�cleo de defesa da OAS.

Segundo os advogados, "o que h� s�o impress�es de encaminhamentos de e-mails entre a DICOR e a autoridade policial, que n�o provam nada e n�o garantem a integridade dos dados". A defesa da OAS diz que "j� tem como certo" que houve edi��o dos arquivos.

Na peti��o, os criminalistas argumentam que o delegado da PF "afirmou com todas as letras que somente 'com a deflagra��o da opera��o, foi solicitado � Black Berry, atrav�s de seu escrit�rio denominado 'RIM' no Canad�, que fornecesse todos os dados referentes ao cadastro dos interlocutores que tiveram contato com o alvo Alberto Youssef durante todo o monitoramento'".

Para os advogados, "n�o � cr�vel que em rela��o ao deputado Lu�s Arg�lo, por exemplo, a autoridade policial afirme que 'n�o foi poss�vel durante o monitoramento identificar quem era o interlocutor' e que tal identifica��o somente teria ocorrido ap�s a deflagra��o da Opera��o Lava Jato, em 17 de mar�o de 2014, mais precisamente em maio de 2014.


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