Bras�lia – N�o � apenas o governo federal que passa por apuros e precisa refazer contas diante de um cen�rio adverso. Como mostrou o Estado de Minas em janeiro, 15 dos 27 estados brasileiros tiveram problemas para fechar os c�lculos no ano passado. E as medidas de arrocho espalham-se por todo o pa�s. Na quarta-feira, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou o corte de R$ 2 bilh�es no or�amento deste ano. A tesourada atingiu em cheio a folha de pagamentos dos 8,5 mil cargos comissionados inclu�dos nos 450 mil postos da administra��o paulista.
Quem tamb�m est� �s turras com os profissionais da educa��o � o governador do Paran�, Beto Richa. Curiosamente, ao tomar posse, ele anunciou redu��o de 15% nos gastos de todas as pastas, com a inten��o de poupar, justamente, as �reas de educa��o, sa�de e seguran�a. Pouco depois de o tucano reassumir o mandato, os professores cruzaram os bra�os e fizeram, no �ltimo dia 25, uma manifesta��o com mais de 40 mil pessoas no centro de Curitiba.
O aperto espalhou-se pelo pa�s. O governador do Rio, Luiz Fernando Pez�o, anunciou corte de R$ 2,6 bilh�es em todas as secretarias e autarquias. No Esp�rito Santo, Paulo Hartung enxugou R$ 1,3 bilh�o da proposta or�ament�ria aprovada pela Assembleia Legislativa. O petista Fernando Pimentel reduziu em 20% os gastos com contrata��o de servidores em Minas Gerais, e pediu listas com os cortes aos secret�rios.
O socialista Paulo C�mara (PE) anunciou, no in�cio de fevereiro, um plano de contingenciamento de gastos para economizar R$ 320 milh�es ao longo de 2015. O decreto prev� suspens�o no aditamento de contratos, devolu��o de ve�culos e corte em consultorias, di�rias, manuten��o da frota e publicidade. Na Bahia, o petista Rui Costa quer economizar R$ 200 milh�es neste ano com a redu��o do n�mero de �rg�os p�blicos e de servidores.