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Estado de Minas

Em carta ao MP, Janot diz que Lava-Jato chegou a um 'momento crucial'


postado em 05/03/2015 12:37 / atualizado em 05/03/2015 13:12

Bras�lia - O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, enviou nessa quarta, 4, uma carta aos membros do Minist�rio P�blico enaltecendo o trabalho do �rg�o e dizendo que a Opera��o Lava-Jato, que apura um esquema de corrup��o envolvendo a Petrobras, chegou a um "momento crucial". Janot afirma ainda ter feito "uma op��o clara e firme pela t�cnica jur�dica" na an�lise da pe�as relacionadas ao caso.

A carta foi remetida aos membros do MP um dia depois de Janot ter enviado ao Supremo o pedido de 28 aberturas de inqu�rito contra 54 investigados, e sete pedidos de arquivamento. "Afastei, desde logo, qualquer outro caminho, ainda que parecesse f�cil ou sedutor, de modo que busquei incessantemente pautar minha conduta com o norte inafast�vel das miss�es constitucionais do Minist�rio P�blico brasileiro", escreveu o procurador.

Na carta, o procurador exaltou o trabalho do Minist�rio P�blico e disse que � preciso que os membros do �rg�o estejam "unidos" e "fortes". Janot disse ainda que o trabalho feito pelo Minist�rio P�blico Federal ser� "submetido aos mais duros testes de coer�ncia" assim que o ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, retirar o sigilo dos pedidos de inqu�rito e de arquivamento enviados apresentados pela PGR.

O jornal O Estado de S.Paulo apurou que houve uma intensa negocia��o entre PGR e o Supremo para que Zavascki d� publicidade aos fatos apurados pelo Minist�rio P�blico. O relator do caso do Supremo tem perfil discreto e, at� o momento, tem seguido � risca a manuten��o das pe�as ligadas � Lava-Jato. Contudo, a expectativa � de que Zavascki concorde em retirar o sigilo de tudo o que n�o comprometer o andamento das investiga��es e que at� esta sexta-feira, 6, haja divulga��o do material que foi enviado ao Supremo pela PGR.

Por fim, Janot disse confiar no momento "singular do Pa�s" e do Minist�rio P�blico. "(Que) cada um dos meus colegas tenha a certeza de que realizei meu trabalho em dire��o aos fatos investigados, independentemente dos envolvidos, dos seus matizes partid�rios ou dos cargos p�blicos que ocupam ou ocuparam". Escreveu.


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