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Estado de Minas

PSB j� conta com Marta Suplicy para disputa de 2016

A negocia��o contou com o aval do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que, conforme um participante da reuni�o, "se mostrou muito satisfeito por ter a senadora Marta do nosso lado"


postado em 06/03/2015 08:31 / atualizado em 06/03/2015 08:42

A senadora Marta Suplicy deve deixar o PT para se filiar ao PSB(foto: Waldemir Barreto/Agência Senado )
A senadora Marta Suplicy deve deixar o PT para se filiar ao PSB (foto: Waldemir Barreto/Ag�ncia Senado )

Em reuni�o realizada nessa quinta-feira, 5, em Bras�lia, l�deres do PSB paulista informaram � c�pula nacional do partido que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) fechou acordo para concorrer � Prefeitura de S�o Paulo pela legenda no ano que vem. Segundo os dirigentes regionais da legenda, Marta vai anunciar sua desfilia��o do PT em abril e se juntar ao PSB no m�s seguinte.

De acordo com fontes que participaram da reuni�o, Marta n�o fez exig�ncias e prometeu levar consigo outros quadros petistas descontentes com o partido. Antes de fechar o acordo, a senadora foi avisada de que pode ser a candidata � Prefeitura de S�o Paulo em 2016, mas, em caso de derrota, n�o h� garantias de que ter� espa�o para concorrer ao governo do Estado dois anos depois, em 2018. O PSB pretende ter candidato pr�prio nas duas elei��es.

A negocia��o contou com o aval do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que, conforme um participante da reuni�o, "se mostrou muito satisfeito por ter a senadora Marta do nosso lado". O PSB n�o confirma oficialmente o refor�o. "Existe a negocia��o, Marta seria muito bem-vinda mas o PSB tem outros nomes para a prefeitura como o vice-governador, M�rcio Fran�a, e o pr�prio Paulo Skaf (PMDB) que j� disputou a prefeitura pelo PSB", diz o prefeito de Campinas, Jonas Donizete (PSB).

Desaforo


J� no PT a informa��o de que Marta bateu o martelo para deixar o partido circula pelo menos desde a semana passada. A senadora, no entanto, se recusa a conversar com a dire��o petista. Nas �ltimas semanas o presidente estadual do PT de S�o Paulo, Em�dio Souza, escalado para negociar com Marta, telefonou para a senadora e ouviu um desaforo. O deputado estadual Jos� Am�rico (PT-SP) tamb�m tentou falar com Marta mas n�o obteve sucesso. Desde o in�cio de janeiro o PT tenta marcar uma conversa com a ex-prefeita de S�o Paulo, mas ela nem responde ao convite.

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva chegou a acenar com a possibilidade de garantir a Marta a vaga na disputa pelo governo de S�o Paulo, em 2018, para mant�-la no PT, mas ela n�o respondeu aos acenos.

A senadora foi procurada ontem, por meio de sua assessoria, para comentar o informe dado � c�pula do PSB, mas n�o respondeu at� a conclus�o desta edi��o.

Campanha

Enquanto n�o formaliza a sa�da do PT, Marta come�a a dar os primeiros passos rumo � disputa pela prefeitura no ano que vem. De acordo com pessoas pr�ximas, Marta montou um comit� pol�tico em um im�vel alugado no bairro do Pacaembu e delegou a seu marido, Marcio Toledo, poderes para negociar apoios.

Hoje a senadora vai participar de um evento em homenagem ao Dia Mundial da Mulher (que � comemorado no domingo) na seda da Associa��o Beneficente Irm� Idelfranca, no Jardim Helena, na zona leste de S�o Paulo.

As conversas sobre a sa�da de Marta do PT come�aram depois de uma entrevista ao Estado na qual a senadora fez fortes cr�ticas ao governo da presidente Dilma Rousseff. Sem espa�o no partido e desgastada com a presidente, Marta afirmou que "ou o PT muda, ou acaba".


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