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Estado de Minas

Deputados ga�chos investigados usam m�dias sociais para se defender


postado em 07/03/2015 17:19 / atualizado em 07/03/2015 17:45

Porto Alegre - Os pol�ticos do PP do Rio Grande do Sul que ser�o alvo de investiga��o no �mbito da Opera��o Lava Jato usaram as redes sociais para manifestar indigna��o pelo fato de seus nomes terem sido inclu�dos na lista do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Todos negam qualquer tipo de envolvimento com casos de corrup��o da Petrobras e dizem que ir�o colaborar com a Justi�a para esclarecer os fatos.

Em nota publicada em sua p�gina oficial no Facebook, o ex-deputado federal Vilson Covatti afirma estar perplexo e indignado. "Me chamaram para a guerra e eu estou disposto a ir at� as �ltimas consequ�ncias para descobrir por que meu nome est� nessa lista", relata, acrescentando que nunca recebeu 1 real de proced�ncia duvidosa.

Tamb�m no Facebook, o deputado federal Afonso Hamm afirma que tomou conhecimento do pedido de abertura de inqu�rito com "surpresa". Ele se coloca � disposi��o das autoridades para todos os esclarecimentos necess�rios e diz estar convicto de que "o desdobramento das investiga��es e a posterior elucida��o dos fatos" ser�o sua maior resposta.

No comunicado publicado na mesma rede social, o deputado federal Luis Carlos Heinze relata que est� "perplexo" por ver seu nome na lista da Opera��o Lava Jato. Ele conta que foi um dos primeiros a apoiar a CPI da Petrobras e sempre votou pela cassa��o dos deputados envolvidos em esc�ndalos. Al�m disso, afirma que, contrariando a decis�o do comando nacional do PP - aliado da presidente Dilma Rousseff (PT) -, se tornou um "ferrenho opositor" ao atual governo.

"N�o sei do que estou sendo acusado e temo que por minha posi��o contr�ria aos interesses do grupo que domina a nossa sigla, a n�vel nacional, tenham inclu�do o meu nome e de outros deputados ga�chos na lista divulgada nesta sexta-feira, com �nico objetivo de desviar o foco das investiga��es e dos verdadeiros envolvidos nesse esquema", diz.

Ele explica que n�o conhece o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobr�s Paulo Roberto Costa, principais respons�veis pelas acusa��es atrav�s da dela��o premiada.

O deputado Federal Jer�nimo Goergen divulgou nota expressando "tristeza e indigna��o" com a informa��o de que seu nome integra a lista de Janot, aberta na noite de sexta-feira, 6, pelo ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. No texto, ele rejeita a acusa��o de que receberia "mesadas" do doleiro Alberto Youssef e acusa que seu nome foi usado de forma indevida em "negociatas esp�rias".

Depois, Goergen publicou outra nota informando que se licenciou do Diret�rio Estadual do PP. O parlamentar pretende convocar uma entrevista coletiva na segunda-feira, 9. sem hora definida, para dar mais explica��es. No comunicado divulgado na tarde deste s�bado, ele afirma que far� tudo para provar sua inoc�ncia e trabalhar� duro "para destruir essa conspira��o".

J� o deputado federal Renato Molling diz que o prejulgamento j� aconteceu, mas que ir� provar sua inoc�ncia. "Tamb�m continuarei, como sempre fiz, praticando a boa pol�tica. N�o vendo o meu voto e defendo o que � melhor para o Pa�s", afirma em nota.

Todos eles ser�o investigados por suspeita de terem recebido uma "mesada" que variava entre R$ 30 mil e R$ 50 mil, conforme depoimento do doleiro Alberto Youssef.

J� o deputado federal Jos� Otavio Germano, al�m de ser suspeito da mesma pr�tica que os colegas de bancada, tamb�m aparece em outro inqu�rito aberto no STF para apurar o esquema de corrup��o na Petrobras. Ele teria participado de intermedia��o de um repasse de R$ 200 mil a Paulo Roberto Costa, para favorecer uma empresa de engenharia em licita��es da petroleira.

Em nota, Germano afirma que n�o h� hip�tese de que algo "desabonat�rio" ao seu nome ou conduta possa ser encontrado nas investiga��es da Lava Jato. "Como homem p�blico e agente pol�tico, me coloco a disposi��o das autoridades", diz. Ele ainda revela que j� conversou com seu advogado em Porto Alegre e diz estar a postos para colaborar com informa��es necess�rias para a investiga��o.

A presen�a dos seis pol�ticos do PP/RS na lista do procurador-geral da Rep�blica levou o presidente estadual da legenda, Celso Bernardi, a convocar uma reuni�o extraordin�ria da executiva na pr�xima segunda-feira, 9, em Porto Alegre. Os pol�ticos do PP/RS citados ser�o convidados a prestar esclarecimento �s lideran�as partid�rias. "Estou surpreso e angustiado com a repercuss�o do assunto, com o comprometimento da imagem do partido", disse Bernardi.


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