Ap�s se ver envolvido em uma pol�mica, causada por um flagrante feito quando, aparentemente, fazia uso de bebidas alco�licas em um bar de Belo Horizonte, o ex-deputado Romeu Queiroz (ex-PTB) - condenado no mensal�o -, pode perder benef�cio da pena em regime semi-aberto. O Minist�rio P�blico de Minas Gerais recorreu, na �ltima sexta-feira, � Justi�a para que ele volte ao regime fechado e perca a redu��o da pena pelos dias trabalhados. Segundo a Promotoria de Justi�a de Execu��es Penais de Ribeir�o das Neves, o fato de estar no estabelecimento � considerado “falta grave”, por isso, da decis�o de recorrer � Justi�a.
De acordo com os promotores Ana Cec�lia Junqueira Gouv�a e Henrique Nogueira Macedo, que realizaram dilig�ncias para apurar den�ncias, “em nenhum momento o ex-deputado negou que estivesse no local, mas n�o admitiu, entretanto, o consumo de bebida alco�lica”. A apari��o do ex-deputado no estabelecimento foi denunciado em um v�deo divulgado pelo site do Jornal O Tempo.
Ainda conforme o Minist�rio P�blico, a an�lise das imagens mostram a presen�a de baldes de gelo na mesa, os tipos de copo utilizados e a colora��o das bebidas consumidas, a escolha pelo reeducando de uma parte do bar sem presen�a de c�meras de seguran�a e a apresenta��o � unidade prisional de uma nota fiscal manual, indevidamente emitida refor�aram as suspeitas contra ele”. O MP ainda refor�a que esse procedimento foram indicadores para “aprofundar” o pedido contra ele. “O requerimento de regress�o de pena destaca que a presen�a do reeducando em um bar, por si s�, contraria o comportamento disciplinado que se espera de um condenado em execu��o de pena”, explica a nota.
Romeu Queiroz foi condenado em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a seis anos e seis meses de pris�o por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no esquema do mensal�o. Ele cumpre pena na penitenci�ria Jos� Maria Alkimin, em Ribeir�o das Neves, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. De l� ele saia diariamente para trabalhar em uma de suas empresas.
No final de janeiro, a ju�za Miriam Vaz Chagas, da Vara de Execu��es Criminais de Ribeir�o das Neves, j� havia pedido a suspens�o do benef�cio, ap�s a divulga��o do v�deo.