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Estado de Minas

Maior investigado na Lava-Jato, PP tem R$ 6 bi do or�amento nas m�os

Legenda com maior n�mero de investigados na Lava-Jato, Partido Progressista comanda minist�rio que toca obras de saneamento no pa�s. Em Minas, gastos para este ano s�o de R$ 100 milh�es


postado em 10/03/2015 06:00 / atualizado em 10/03/2015 08:19

Transposição do São Francisco , maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil é estimada em R$ 8,2 bilhões e deve ser concluída no ano que vem(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 23/11/12)
Transposi��o do S�o Francisco , maior obra de infraestrutura h�drica do Brasil � estimada em R$ 8,2 bilh�es e deve ser conclu�da no ano que vem (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 23/11/12)

A legenda com o maior n�mero de pol�ticos que responder�o a inqu�ritos no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre desvios investigados na Opera��o Lava-Jato � respons�vel pela gest�o de R$ 6 bilh�es no or�amento de 2015. O Minist�rio da Integra��o Nacional, comandado pelo Partido Progressista (PP), coordena as principais a��es de saneamento b�sico no pa�s. A pasta executa, por exemplo, a obra de transposi��o do Rio S�o Francisco, maior obra de infraestrutura h�drica, estimada em R$ 8,2 bilh�es e com previs�o de conclus�o at� o final de 2016. Em 2014, durante as negocia��es entre os partidos da base de apoio � candidatura � reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT), ficou acertado que o PP indicaria tamb�m o presidente do Banco do Nordeste, mas at� agora o nome n�o foi confirmado.

A previs�o or�ament�ria da pasta da Integra��o Nacional para este ano, que deve ser votada nas pr�ximas semanas no Congresso Nacional, estima investimentos de R$100 milh�es em Minas Gerais. O minist�rio � o respons�vel pelas a��es de combate � seca nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, por meio do programa �gua para Todos, e executa dezenas de obras do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) no estado. Atualmente, est�o em andamento 10 obras do PAC para implanta��o de redes de esgoto e implanta��o de sistemas de irriga��o nas regi�es mais pobres de Minas. Outras 14 obras est�o em processo de prepara��o, entre elas a constru��o da barragem de Congonhas, que tinha licita��o prevista para outubro do ano passado, mas permanece em fase preparat�ria.

At� o final do ano passado o PP comandava a pasta das Cidades, que tem or�amentos e recursos para investimentos ainda maiores. Em 2015, a pasta, que agora � comandada pelo PSD, do ex-prefeito de S�o Paulo Gilberto Kassab, ser� respons�vel pela gest�o de R$ 27 bilh�es. Ap�s as elei��es presidenciais, quando v�rias lideran�as do PP apoiaram a candidatura de A�cio Neves (PSDB), o partido perdeu espa�o junto ao Pal�cio do Planalto. O presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PP) – um dos inclu�dos na lista do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot – tentou manter a pasta das Cidades, feudo do PP desde o governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), mas acabou ficando com um minist�rio menor. Como compensa��o, Dilma entregou ao partido o Banco do Nordeste.

Ser�o alvo de inqu�rito na sigla tr�s senadores, 18 deputados e 11 ex-parlamentares citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, como envolvidos em esquema de pagamento do propina por parte de empreiteiras interessadas em executar obras da estatal. Dos 49 citados, 32 s�o do PP. O ex-diretor da estatal foi indicado para o cargo por Jos� Janene, deputado que foi l�der do PP, morto em 2010. Costa fez um acordo de dela��o premiada com a Justi�a Federal e citou v�rios parlamentares da legenda em seus depoimentos.

Oriundo da Arena, partido que apoiou a ditadura militar, o PP � hoje o quarto maior partido no Congresso Nacional e tem cerca de 1,4 milh�o de filiados. Na rela��o dos membros do PP investigados est�o parlamentares de v�rios estados e v�rias tend�ncias dentro do partido. A lista � ecl�tica e tem desde o padre baiano, ex-deputado Jos� Linhares da Ponte, ao pastor evang�lico paulista, deputado Mission�rio Jos� Ol�mpio. Tamb�m ser�o alvo de dilig�ncias os parlamentares da sigla que se envolveram no esc�ndalo do mensal�o, Pedro Henry e Pedro Corr�a.


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