S�o Paulo e Curitiba, 10 - O procurador-geral da Rep�blica e presidente do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico, Rodrigo Janot, disse nesta ter�a-feira, 10, que a condu��o do processo da Opera��o Lava Jato ser� serena, equilibrada e eficaz. Ele reiterou a transpar�ncia e o di�logo. Segundo ele, o processo ser� longo e n�o se pode confundir investiga��o com condena��o.
As revela��es do doleiro Alberto Youssef, personagem central da Opera��o Lava Jato, e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa motivaram abertura de 25 inqu�ritos para investigar 22 deputados e 12 senadores, por ordem do Supremo Tribunal Federal. Segundo os delatores, os parlamentares receberam propinas do esquema de corrup��o que assolou a estatal. Ex-parlamentares tamb�m s�o alvos da grande investiga��o decretada pelo ministro Teori Zavascki, que acolheu representa��o do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.
O procurador afirmou que, ao apresentar na semana passada pedidos de abertura de inqu�rito e de arquivamentos na investiga��o, pediu o levantamento do sigilo do caso. Para ele, a divulga��o das a��es em um caso dessa dimens�o � essencial, para que o "Minist�rio P�blico tenha sua coer�ncia comprovada e testada", disse.
Rodrigo Janot tamb�m destacou, na declara��o que abriu a sess�o do CNMP e que era necess�ria para afastar "ru�dos de comunica��o nas decis�es e atitudes", que sua gest�o sempre foi pautada pelo di�logo institucional com os poderes constitu�dos e com os membros do Minist�rio P�blico. Segundo ele, isso n�o quer dizer que o di�logo ir� contaminar suas decis�es.
"Se as portas do meu gabinete est�o - como sempre estiveram - abertas para o di�logo com quem quer que seja, ressalto que a porta da minha consci�ncia somente se abre para a Constitui��o e para as leis que jurei respeitar e fazer cumprir", destacou.
"Mais uma vez, reafirmo meu compromisso e meu dever com o Minist�rio P�blico, com a sociedade brasileira e com o meu Pa�s. E, nesse sentido, trabalharei at� o final da minha tarefa", afirmou.
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'N�o se pode confundir investiga��o com condena��o', diz Janot
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