O governo de Minas pediu na manh� desta sexta-feira ao Legislativo a aprova��o de um or�amento com d�ficit de R$ 6 bilh�es e sem previs�o de investimentos com recursos do Tesouro Estadual. Garantiu, por�m, que os aumentos que j� haviam sido aprovados para os servidores est�o garantidos e n�o vai haver problemas com o pagamento. Os n�meros do estudo que vai embasar a revis�o da proposta na Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Or�ament�ria (FFO) da Assembleia foram apresentados pelo governador Fernando Pimentel (PT) e sua equipe econ�mica. “O governo vai trabalhar com seriedade para no fim do ano chegarmos ao equil�brio completo ou estarmos pr�ximo dele. Os n�meros n�o s�o bons mas isso n�o nos impede de prestar os servi�os necess�rios � popula��o”, disse Pimentel.
A receita, que era estimada em R$ 72,4 bilh�es, ser� segundo o novo governo R$ 68,3 bilh�es. Segundo o estudo entregue ao presidente da FFO, deputado Tiago Ulisses (PV), a proposta original superestimou as receitas em R$ 4,078 bilh�es e subestimou as despesas em R$ 1,988 bilh�o.
Diante do cen�rio, o secret�rio de Planejamento e Gest�o Helv�cio Magalh�es afirmou que os servidores n�o precisam esperar um reajuste geral este ano. Permanecendo o quadro atual de arrecada��o, o estado prev� que vai estourar o limite da lei de responsabilidade fiscal para gastos com pessoal em novembro. O limite prudencial, que j� traz restri��es como o impedimento de dar reajuste, ser� atingido em junho. A orienta��o de Pimentel, segundo ele, � que havendo melhoria financeira, os recursos sejam para melhorar os sal�rios da educa��o.
Os investimentos ser�o de R$ 3,8 bilh�es em cr�ditos de empr�stimos previstos e dos recursos vinculados. O governo garantiu a aplica��o de 12% da receita corrente para sa�de e 25% para educa��o. Os demais investimentos ser�o em infraestrutura.
A assessoria do governador Alberto Pinto Coelho (PP) informou que a oposi��o vai responder em coletiva a15h na Assembleia.