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Estado de Minas

Coordenador do MST diz que governo tem que 'criar vergonha' e dar resposta a movimentos

Entre as a��es sugeridas por Jo�o Pedro St�dile est� o aumento do Imposto de Renda sobre o lucro das empresas transferido para o exterior e a cria��o do imposto sobre fortunas


postado em 14/03/2015 17:07 / atualizado em 14/03/2015 18:59

Stédile também afirmou que Joaquim Levy é um
St�dile tamb�m afirmou que Joaquim Levy � um "infiltrado" no governo petista (foto: Valter Campanato/Agencia Brasil )

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Jo�o Pedro St�dile, disse neste s�bado (14) que o governo federal tem que criar vergonha e dar uma resposta aos movimentos sociais que ajudaram a eleger a presidente Dilma Rousseff (PT) apostando em um programa de compromissos que previa reformas para melhorar as condi��es de vida da popula��o.

"Ela (Dilma) assumiu, a crise econ�mica se intensificou, ela colocou o Levy (ministro Joaquim Levy) na Fazenda e todas as medidas de pol�tica econ�mica at� agora foram ruins para a classe trabalhadora. Isso significa que ela escutou mais os burocratas do que o povo", afirmou St�dile ao Broadcast no in�cio da tarde de hoje, na chegada a um semin�rio organizado pelo PT do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Nesta sexta-feira, em ato em defesa da Petrobras no Rio de Janeiro, a principal lideran�a do MST no Brasil j� havia desafiado a presidente a sair "do pal�cio" e "ouvir o povo". Na ocasi�o, ele tamb�m afirmou que Levy � um "infiltrado" no governo petista. Na manh� de hoje, ao participar da primeira parte do semin�rio do PT ga�cho, o presidente nacional da sigla, Rui Falc�o, disse que Dilma tem se dedicado a ouvir a popula��o e, com o tratamento que vem dando � crise, "certamente ir� recuperar a popularidade".

Esta semana, St�dile atendeu ao chamado do ex-presidente Lula e levou o MST �s ruas em diferentes cidades do Brasil para refor�ar as manifesta��es a favor do governo petista, mas n�o deixou de fazer cr�ticas �s recentes medidas de ajuste fiscal. Segundo ele, o MST, a CUT (Central �nica dos Trabalhadores) e outros agentes sociais sabem que o pa�s vive um per�odo de dificuldades, mas esperavam que a presidente pudesse levar em considera��o suas propostas para sair da crise antes de cortar gastos sociais.

Entre as a��es sugeridas por St�dile est� o aumento do Imposto de Renda sobre o lucro das empresas transferido para o exterior e a cria��o do imposto sobre fortunas. No longo prazo, ele defende que o pa�s acabe com a "frescura" de super�vit prim�rio. "Isso � heran�a do governo Fernando Henrique, de um acordo que eles fizeram com o FMI, que o governo tem que se comprometer primeiro em reservar para juros e depois para a educa��o. N�s queremos inverter", afirmou.

St�dile explicou que o MST foi �s ruas esta semana com o objetivo de impedir a perda de direito dos trabalhadores e para defender a Petrobras. "A empresa � zeladora, em nome do povo, da �ltima riqueza coletiva que esta na��o tem que � o petr�leo. Fomos dizer para a burguesia n�o meter a m�o no petr�leo", argumentou, ao mencionar que a oposi��o teria propostas para privatizar a estatal.

Sobre as manifesta��es anti-Dilma programadas para este domingo, o l�der do MST disse que os movimentos de direita t�m o direito de protestar, mas "pegaram o mote errado" ao exigir o impeachment da presidente. "Isso � algo ileg�timo, ilegal. Eles s�o burros, a direita � burra, porque ao levantar a bandeira do impeachment ela d� para a esquerda o dever de defender o legalismo. Se a bandeira do impeachment aumentar, temos que ir para todas as pra�as e assembleias do Brasil defender a legalidade, a Constitui��o brasileira."


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