Em v�deo, doleiro afirma que deputado mineiro recebeu propina da Petrobras

Em dela��o premiada gravada em v�deo, o doleiro Alberto Youssef acusa o deputado federal Luiz Fernando Faria (PP/MG) de receber propina do esquema de corrup��o instalado na Petrobras por meio de executivos da estatal. A grava��o faz parte das investiga��es da Opera��o Lava-Jato comandada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. De acordo com Youssef, apontado  como um dos operadores para a lavagem do dinheiro, Faria teria recebido propina ao indicar a contrata��o de uma empresa de minera��o e constru��o pesada da refinaria Premium I, no Maranh�o, or�ada em R$ 20 Bilh�es. O doleiro disse que se encontrou v�rias vezes com o parlamentar e que n�o sabe qual o valor que ele teria recebido. "Sei que era (Luiz Fernando Faria) um dos contemplados,” afirma Youssef.

O deputado mineiro faz parte da lista entregue, no �ltimo dia 3, pelo procurador-gera da Rep�blica, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) - pedindo a abertura de 28 inqu�ritos contra 54 pessoas, a maioria pol�ticos, envolvidas na Opera��o Lava-Jato.“O deputado Luiz Fernando eu conhe�o sim. Eu sempre que fui levar dinheiro a Bras�lia, na casa do l�der do partido (PP) [se rerindo ao ex-deputado Jos� Janene, morto em 2010).., dinheiro este que era arrebanhado pelo comissionamento das obras da Petrobras, eu vi o Luiz Fernando indo retirar valores com o l�der na casa dele”, afirmou o doleiro.

Em nota divulgada pela assessoria do deputado Luiz Fernando Faria, em fevereiro, quando o nome dele foi citado pela primeira vez no esquema Petrobras, ele negou envolvimento no esquema de corrup��o investigado pelo Minist�rio P�blico, em conjunto com a Pol�cia Federal e Receita Federal. “O deputado Luiz Fernando Faria repudia veementemente a pretensa insinua��o de que tenha participado de eventual esquema para contrata��o de empresa prestadora de servi�os na Petrobras, esclarecendo n�o serem verdadeiras as supostas afirma��es contidas em depoimento do senhor Alberto Youssef quanto � sua pessoa. Esclarece, por fim, nunca ter recebido valores il�citos e que sempre pautou sua longa e imaculada vida p�blica por princ�pios e limites �ticos.”, diz a nota.