(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Juiz abre a��o penal contra Vaccari, Renato Duque, Pedro Barusco e outros na Lava-Jato

Na den�ncia, os procuradores apontam novos desvios de recursos em contratos com a Petrobras


postado em 23/03/2015 14:27 / atualizado em 23/03/2015 15:25

 O juiz Sérgio Moro incluiu 27 novos investigados em mais uma etapa da operação Lava-Jato(foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO CONTEUDO )
O juiz S�rgio Moro incluiu 27 novos investigados em mais uma etapa da opera��o Lava-Jato (foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO CONTEUDO )

O juiz federal S�rgio Moro aceitou nesta segunda-feira den�ncia contra 27 investigados na Opera��o Lava-Jato, entre eles o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto. A a��o penal inclui o ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, al�m de outros investigados na d�cima fase da opera��o, deflagrada semana passada.


A partir de agora, os envolvidos ser�o chamados a prestar depoimento, poder�o apresentar defesa e indicar testemunhas.

Entre os acusados que tamb�m tornaram-se r�us est�o o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e executivos de empreiteiras, j� investigados em outras fases da Opera��o Lava-Jato. Todos s�o acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, corrup��o e forma��o de quadrilha.

Na den�ncia, os procuradores apontam novos desvios de recursos em contratos com a Petrobras. Desta vez, as obras investigadas foram a Refinaria Get�lio Vargas, em Arauc�ria, no Paran�, e a Refinaria de Paul�nia, em S�o Paulo.

Para os procuradores, Jo�o Vaccari Neto participou de reuni�es com Renato Duque, nas quais eram acertados os valores que seriam transferidos ao PT por meio de doa��es legais. Segundo o MPF, foram feitas 24 doa��es de R$ 4,26 milh�es.

Ao abrir a a��o penal, Moro informou que "h� prova documental do repasse de parte da propina em doa��es eleitorais registradas ao Partido dos Trabalhadores, o que teria sido feito por solicita��o de Duque e de Vaccari".

Segundo Moro, a comprova��o de doa��es legais n�o encobre a origem il�cita de recursos. "A realiza��o de doa��es eleitorais, ainda que registradas, com recursos provenientes de crime, configura, em tese, crime de lavagem de dinheiro. Al�m disso, se, como afirma o MPF, as doa��es foram acertadas como parte da propina dirigida a Diretoria de Servi�os, h� igualmente participa��o de Jo�o Vaccari no crime de corrup��o passiva", ressaltou o juiz.

A defesa de Vaccari afirma que o tesoureiro n�o participou de nenhum esquema para arrecada��o de propina para o partido. Os advogados acrescentam que as doa��es solicitadas por Vaccari foram legais e feitas de forma transparente.

Em nota divulgada semana passada, ap�s ser denunciado pelo MPF, a defesa do tesoureiro do PT negou que as doa��es para o partido sejam fruto de propina. “Vaccari repudia as refer�ncias dos delatores a seu respeito, pois as mesmas n�o correspondem � verdade. Ele n�o recebeu ou solicitou qualquer contribui��o de origem il�cita destinada ao PT, pois as doa��es solicitadas pelo senhor Vaccari foram realizadas por meio de dep�sitos banc�rios, com toda a transpar�ncia e com a devida presta��o de contas �s autoridades competentes.”

A defesa de Renato Duque tamb�m nega que ele tenha recebido propina e movimentado dinheiro em contas secretas no exterior.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)