Bras�lia - A ex-presidente da Petrobras Maria das Gra�as Foster disse nesta quinta-feira, 26, que tem dificuldade de aceitar o fato de Pedro Barusco ter recebido alguma vantagem sem que outros soubessem.
Sobre o Complexo Petroqu�mico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), a executiva afirmou que a Petrobras ter� que se acostumar com esse enfraquecimento no projeto por alguns anos e talvez depois voltar com os investimento. "N�s poder�amos ter feito e aprovado um projeto b�sico melhor", afirmou.
Durante a fala, Gra�a tamb�m afirmou que o plano de desinvestimento da Petrobras na �frica existia desde 2012 e que virou presidente da estatal em 2012, sendo o desinvestimento anterior a ela.
Valores da corrup��o
Gra�as Foster disse tamb�m que n�o h� como saber valores de corrup��o na estatal. Ela disse ter deixado na companhia, antes de se desligar da presid�ncia, um mecanismo para mapear a corrup��o levando em conta os depoimentos do opera��o Lava Jato. "N�o sei o que o presidente Bendine concluiu", afirmou.
De acordo com Gra�a, os R$ 88 bilh�es em perdas tratados em relat�rio ao conselho da Estatal n�o se referem apenas a corrup��o. "� o valor justo por conta de uma s�rie de inefici�ncias", explicou.
Dilma
A ex-presidente da companhia disse tamb�m que a presidente Dilma Rousseff n�o pediu que n�o fosse divulgado o valor de R$ 88 bilh�es em perdas na estatal.
O c�lculo foi apresentado por Gra�a ao conselho de administra��o da Petrobr�s, indicando uma necessidade de baixa cont�bil no balan�o do terceiro trimestre de 2014. Ela ressaltou que o valor n�o apareceu como nota de rodap� no balan�o trimestral da empresa, mas sim em algumas p�ginas.
Sobre as den�ncias de irregularidades feitas pela ex-gerente Venina Velosa da Fonseca, Gra�a fez questionamentos. "N�o sei como a Venina tinha informa��es por tanto tempo e n�o passou para mim. S� fez quando foi criada a comiss�o interna", afirmou. Para ela, o fato n�o combina com Venina, uma servidora que considera competente.