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Estado de Minas

Renan acusa governo de "patrocinar" novo PL


postado em 27/03/2015 06:00 / atualizado em 27/03/2015 07:31

Bras�lia – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusou ontem o Pal�cio do Planalto de patrocinar a refunda��o do Partido Liberal e classificou a atitude como a “pior cria��o” da articula��o pol�tica do governo nos �ltimos meses. “Como pode o governo patrocinar uma coisa que objetiva diminuir o tamanho de um aliado? Isso � um p�ssimo exemplo da reforma pol�tica que n�s vamos ter”, disse Renan, ao ser questionado sobre a ideia do PMDB de desencadear uma batalha jur�dica para impedir que o PL seja criado. “N�s precisamos acabar com essa farra da cria��o de novos partidos. Principalmente, de partidos patrocinados pelo governo que pretendem fazer a fus�o para levar aliados. Do ponto de vista da articula��o pol�tica dos �ltimos meses, essa foi a pior cria��o”, afirmou.

Sem citar nomes, o peemedebista insinuou que os titulares dos minist�rios da Educa��o e das Cidades estavam por tr�s da ideia de fundar o novo partido. Apesar de negar, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, tem sido apontado como o grande patrocinador da iniciativa. O ex-ministro da Educa��o Cid Gomes tamb�m � visto como um desafeto do PMDB que estaria ajudando a sigla a sair do papel. O PMDB v� na iniciativa um movimento para enfraquec�-lo. Na avalia��o da c�pula da sigla, a demora da presidente Dilma Rousseff em sancionar a lei que cria uma quarentena para a fus�o entre partidos – apelidada de projeto anti Kassab – � proposital

A san��o ocorreu esta semana, mas somente depois de o PL conseguir dar entrada ao pedido para registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os peemedebistas acreditam que uma futura fus�o do PL com o PSD de Kassab tem como objetivo abrir uma nova janela de infidelidade para que parlamentares possam mudar de partido e desidratar o PMDB.

D�vida dos estados Renan Calheiros refor�ou que o Congresso vai dar a �ltima palavra sobre a proposta que regulamenta a troca do indexador das d�vidas de Estados e munic�pios com a Uni�o. “O governo n�o pode deixar de regulamentar a lei porque a �ltima palavra do processo legislativo � do Parlamento”, disse ao chegar para evento promovido pela bancada feminina do Congresso, na sede da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp). “Quando o Executivo n�o faz a sua parte, suplementarmente o Parlamento vai ter que fazer”, completou.

Questionado sobre a avalia��o de analistas pol�ticos de que o Brasil estaria vivendo, em tese, um parlamentarismo em raz�o protagonismo que ele e o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB), est�o tendo na condu��o de mat�rias priorit�rias para o governo, Renan afirmou que “o Congresso n�o tem outro caminho a n�o ser fazer a sua parte, cumprindo o seu papel constitucional”. “O Brasil pode ter certeza que Cunha e eu n�o vamos abrir m�o do nosso papel constitucional”, afirmou.

O presidente do Senado tergiversou ao ser questionado sobre a possibilidade de o governo recorrer em caso de novas liminares, como a da Prefeitura s� Rio de Janeiro, e decidiu ressaltar a import�ncia da medida. “A troca do indexador objetiva que se remunerem os contratos da d�vida p�blica com o mesmo �ndice, com o mesmo indexador que regula hoje todos os contratos no Brasil”, disse. “O que h� de se perguntar � se � justo um estado pobre, um munic�pio falido pagar 17% de juros ao m�s”, completou.

 


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