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Estado de Minas

Dilma: tenho clareza de que Levy foi mal interpretado

Ministro da Fazenda teria dito, em uma palestra em ingl�s a ex-alunos da Universidade de Chicago, realizada em S�o Paulo, que a presidente nem sempre faz as coisas de maneira mais f�cil e efetiva.


postado em 30/03/2015 16:01 / atualizado em 30/03/2015 16:24

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 30, em Capanema (PA), que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi mal interpretado sobre declara��o dada em uma palestra em ingl�s a ex-alunos da Universidade de Chicago, em encontro realizado na semana passada em S�o Paulo. "N�o tenho o que falar sobre Levy. O que o Levy falou est� dentro de um contexto. Se voc� pegar fora do contexto, vai entender distorcido", afirmou a presidente. "Eu li e tamb�m tenho discernimento. Eu tenho clareza que ele foi mal interpretado. Tenho clareza disso", enfatizou Dilma.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, que divulgou a grava��o com a fala do ministro no encontro, Levy teria dito que a presidente nem sempre faz as coisas de maneira mais f�cil e efetiva. "Ele falou que n�s, e agrade�o o elogio dele, fazemos um imenso esfor�o para fazer o ajuste. Em pol�tica, �s vezes, eu n�o posso seguir o caminho curto. Eu tenho que ter o apoio de todos que me cercam. Ent�o, temos uma quest�o de construir o consenso. N�o temos que criar maiores complica��es por isso", completou a presidente.


Segundo Dilma, Levy ficou "bastante triste" com a interpreta��o que foi dada a sua fala e a explicou "exaustivamente" o ocorrido.

Dilma disse hoje que o governo est� trabalhando diariamente para que o Brasil retorne para uma taxa de crescimento compat�vel com seu potencial. "Cada dia � um dia. N�s estamos todos os santos dias, todos os minutos dos santos dias trabalhando para que o Brasil retorne para uma taxa de crescimento compat�vel com seu potencial. Agora uma coisa tenho que dizer: sem ajuste, fomos at� onde pudemos, absorvendo no or�amento fiscal do Pa�s todos os efeitos da crise", disse a presidente em entrevista ap�s cerim�nia de entrega de casas do Minha Casa Minha Vida, em Capanema, no Par�.

Dilma ressaltou que trabalhou para desonerar a folha de pagamentos e se esfor�ou para manter os financiamentos com juros baixos. "Fizemos uma por��o de desonera��es. Estamos agora reajustando o que fizemos. Eu n�o estou acabando com os subs�dios no Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI) do BNDES. Mas n�o consigo absorver 12% de juros. Estamos absorvendo menos", afirmou.

A presidente destacou que o programa de desonera��o da folha resultou em uma ren�ncia fiscal de R$ 25 bilh�es e disse que esta perda agora ser� de R$ 12 bilh�es. "Voc� tem que adequar em pol�tica econ�mica toda a sua a��o � mudan�a da realidade. Eu tenho certeza que o Brasil volta a crescer se fizer essa movimenta��o", acrescentou.

Reformas

Ela aproveitou tamb�m para reclamar das avalia��es negativas em rela��o ao PIB. "Mesmo com a revis�o dos dados do PIB, falaram que o Brasil cresceu muito pouco em 2014. Agora ningu�m diz que os dados da solv�ncia melhoraram todos, todos. N�s estamos agora com 58% da d�vida bruta sobre o PIB e, se n�o me engano, 39% ou 36% da l�quida. N�o tenho certeza."

Com rela��o � press�o para fazer reformas, Dilma afirmou que agora far� os ajustes para s� depois pensar em reformas. "Eu repito: n�o anuncio coisa que vou fazer. Tem v�rias reformas que tenho que fazer depois do ajuste."


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