(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Movimentos populares fazem plen�ria em S�o Paulo sobre direitos e corrup��o


postado em 01/04/2015 08:10

Partidos pol�ticos, centrais sindicais e diversos movimentos populares fizeram, na noite dessa ter�a-feira (31), uma plen�ria na capital paulista sobre amplia��o de direitos e combate a corrup��o. Denominada Plen�ria Nacional em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, por Mais Democracia, Combate � Corrup��o, Contra o PL 4330 (que regulamenta a terceiriza��o) e em Defesa da Petrobras, o ato reuniu centenas de militantes e l�deres pol�ticos na quadra do Sindicato dos Banc�rios, na S�.

Lideran�as dos movimentos populares, centrais sindicais e partidos pol�ticos – como PT e PCdoB – defenderam o governo da presidente Dilma Rousseff, defenderam a reforma pol�tica, mas tamb�m fizeram cr�ticas. “Estamos aqui em defesa de um legado dos �ltimos 12 anos que elevou a capacidade e melhoria da qualidade de vida da classe trabalhadora. Precisamos defender esse projeto pol�tico que n�s constru�mos”, disse o presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.

“Jamais aceitaremos o golpismo, mas n�o aceitamos e n�o podemos achar que o ajuste fiscal feito pelo [ministro da Fazenda Joaquim] Levy v� levar esse Brasil � frente, porque n�o vai. N�s necessitamos que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. E h� insatisfa��o da classe trabalhadora, registre-se”, acrescentou o presidente da CUT, uma das organizadoras do ato.

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, destacou que o movimento defender� o governo se houver amea�a de golpe, mas criticou tamb�m a pol�tica econ�mica desenvolvida pelo Planalto. “N�o haver� golpes no pa�s sem resist�ncia de massa nas ruas. N�o iremos para debaixo da cama, nem para a Fran�a. � esse o nosso pa�s e aqui n�s vamos estar. Os nossos movimentos n�o formaram covardes”, disse.

“N�s precisamos de ajustes, mas n�o ajustes que agridam os direitos conquistados com muito sacrif�cio e esfor�o pelo nosso povo. Precisamos de ajustes contra o capital financeiro, contra as grandes fortunas. Precisamos de ajustes com esses 500 anos de latif�ndio e 400 anos de escravid�o no pa�s”, acrescentou.

O presidente do PT, Rui Falc�o pediu unidade aos partidos, centrais e movimentos sociais para criar uma frente �nica em defesa da democracia e defendeu a pol�tica de inclus�o do governo. “Toda a esquerda e o movimento social est� sob ataque neste momento. Sob ataque de uma direita que n�o se conforma com as mudan�as em nosso pa�s. N�s n�o queremos afirmar o projeto do PT, do PCdoB, da CUT, do MST, queremos que prossiga o projeto de desenvolvimento do nosso pa�s que tirou milh�es da mis�ria”, disse.

Raimundo Bomfim, coordenador da Central dos Movimentos Populares, ressaltou que os movimentos sociais n�o v�o aceitar a retirada de direitos e destacou que o avan�o conservador poder� ser combatido nas ruas, se necess�rio. “Se o andar de cima continuar insistindo em bater panela, o andar de baixo s� tem uma alternativa: vamos botar fogo no fog�o”.

O ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva defendeu o ajuste na economia feito pelo governo federal e ressaltou que a pol�tica ser� alterada assim que o panorama melhorar. “Era necess�rio fazer um ajuste. Eu fiz um ajuste mais forte do que esse em 2003 porque era necess�rio. E agora a companheira Dilma tinha a necessidade de dar uma parada”, disse. “Mas quando as coisas melhorarem, a Dilma come�a a reajustar as coisas, outra vez, favor�vel ao povo brasileiro”, acrescentou.

Lula disse ter consci�ncia que os sindicatos e movimentos sociais n�o concordam com a pol�tica do Planalto. “O sindicato n�o est� contente, tenho certeza que o movimento social n�o est�. Por isso que voc�s t�m feito reivindica��es indo a Bras�lia. Com a Dilma voc�s t�m certeza de que podem negociar. Mas se fosse tucano, nem em Bras�lia voc�s chegavam”, disse.

“A presidente Dilma deveria saber o seguinte, e ela sabe. Ela sabe como eu sei, ela participou: quando eu estava no sufoco quem foi me estender a m�o, jogar uma boia para me salvar, n�o foi o mercado, foi a classe trabalhadora brasileira”, afirmou.

Os pronunciamentos sobre a situa��o pol�tica brasileira na plen�ria foram uma pr�via sobre os temas que ser�o levados �s ruas nos dias 7 de abril e no 1º de Maio, Dia do Trabalhador, quando haver� grandes atos marcados pelos movimentos populares. No evento de ontem, estavam entre os diversos movimentos sociais a Coordena��o Nacional das Entidades Negras, o Centro de Estudos de Comunica��o Bar�o de Itarar�, a Uni�o Nacional dos Estudantes (UNE), a Marcha das Mulheres, e a Central dos Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)