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Estado de Minas

PMDB tenta abrir sigilos de Janot e Cardozo


postado em 06/04/2015 08:31 / atualizado em 06/04/2015 08:39

Bras�lia - Depois de impor uma s�rie de derrotas � presidente Dilma Rousseff no Congresso, o PMDB - partido que formalmente � o principal aliado do governo -, negocia com a oposi��o a aprova��o da quebra dos sigilos telef�nicos do ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, via CPI da Petrobras.

A legenda que det�m a vice-presid�ncia da Rep�blica e sete minist�rios de Dilma encontra, no entanto, resist�ncia do principal advers�rio do governo, o PSDB: os tucanos querem o fim do sigilo apenas de Cardozo.

O ministro e o procurador tiveram encontros fora da agenda antes da divulga��o da lista de investigados levada ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. Rebelada no Congresso, parte do PMDB alega que o ministro da Justi�a teria influ�do na decis�o de Janot de pedir inqu�ritos contra dois de seus principais l�deres - os presidentes da C�mara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL). Ambos s�o investigados por suspeita de recebimento de propina no esquema de corrup��o da Petrobras.

O requerimento para a quebra dos sigilos de Cardozo e de Janot foi apresentado por um aliado de Cunha, o deputado opositor Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da For�a (SD-SP), em 12 de mar�o, quando o presidente da C�mara foi voluntariamente � CPI e acusou Janot de inclu�-lo entre os investigados por motiva��o pol�tica.

Al�m de Paulinho, quatro peemedebistas apresentaram pedidos de esclarecimento dos dois: Carlos Marum (MS), Darc�sio Perondi (RS), �dio Lopes (RR) e Celso Pansera (RJ). A aliados, Cunha disse que faz quest�o de que ambos prestem depoimento e tenham os sigilos quebrados para que sua rela��o seja exposta. Procurado, o presidente da C�mara n�o comentou o assunto.

O PSDB prefere evitar o desgaste institucional da Procuradoria-Geral da Rep�blica, pois tem interesse nas investiga��es da Lava Jato, que atingem em cheio o PT e seus aliados, apesar de um tucano, o senador Antonio Anastasia (MG), aparecer na lista de suspeitos. O empenho maior do PSDB, agora, � focar a artilharia em Cardozo, na torcida para que a revela��o de eventuais contatos seus com empreiteiras complique sua perman�ncia no governo.

Cardozo afirma que n�o h� ind�cio "minimamente razo�vel" para qualquer apura��o sobre ele, e que a Pol�cia Federal sempre desfrutou de "total autonomia". Disse ainda que tem tratado "rotineiramente" com Janot e outros procuradores sobre temas "diversificados". A procuradoria-geral informou que Janot n�o falaria sobre o tema.


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