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Estado de Minas

Lava-Jato investiga entrega de R$ 2,3 mi de doleiro para ex-deputado do PT

Segundo o juiz federal S�rgio Moro, que conduz todas as a��es da opera��o, 'os fatos configuram crimes de corrup��o e de lavagem de dinheiro'


postado em 10/04/2015 12:07 / atualizado em 10/04/2015 12:29

André Vargas teve o mandato de deputado cassado em dezembro do ano passado(foto: Laycer Tomaz / Camara dos Deputados )
Andr� Vargas teve o mandato de deputado cassado em dezembro do ano passado (foto: Laycer Tomaz / Camara dos Deputados )
S�o Paulo, Curitiba e Bras�lia - A "Opera��o Origem", 11ª etapa da Lava Jato, investiga o repasse de R$ 2.399.511,60, em esp�cie, do doleiro Alberto Youssef, personagem central do esquema de corrup��o na Petrobras, para o ex-deputado Andr� Vargas (sem partido) - cassado em 2014 e preso na manh� desta sexta-feira, 10. Segundo o juiz federal S�rgio Moro, que conduz todas as a��es da opera��o, 'os fatos configuram crimes de corrup��o e de lavagem de dinheiro'.

Moro decretou a pris�o tempor�ria por cinco dias de Leon Denis Vargas Il�rio e de Ricardo Hoffmann, dirigente da empresa Borghi Lowe.

"Embora seja necess�rio aprofundar as investiga��es quanto ao t�pico, h� prova de que Alberto Youssef providenciou, em dezembro de 2013, o repasse de R$ 2.399.511,60 em esp�cie a Andr� Vargas, numer�rio este proveniente de empresa que mant�m v�rios contratos com entidades p�blicas, o que foi feito mediante emiss�o de notas fiscais fraudulentas por servi�os que n�o foram prestados", afirmou o magistrado na decis�o favor�vel � pris�o de Vargas.

Segundo o despacho de Moro, Meire Bonfim Poza, ex-contadora de Youssef, chamada a depor na Pol�cia Federal sobre documentos apreendidos na Lava Jato, declarou que emitiu, em dezembro de 2013, a pedido do doleiro, notas fiscais de suas empresas AJPP Servi�os Educacionais, no valor de R$ 964.350, e Arbor Cont�bil, de R$ 1.435.500, em favor da empresa IT7 Sistemas Ltda., por servi�os que n�o foram prestados. Ela afirmou que as notas foram emitidas para acobertar transfer�ncia de recursos cujo destinat�rio seria Leon Denis Vargas Il�rio, irm�o de Andr� Vargas. O dinheiro teria sido entregue aos irm�os Vargas.

"As notas fiscais fraudulentas foram emitidas pela filial da IT7 em Curitiba. Referida empresa mant�m contratos com diversas entidades p�blicas, como a Caixa Econ�mica Federal, o Servi�o Federal de Processamento de dados, Celepar, CCEE entre outras. Somente no ano de 2013, por exemplo, a IT7 recebeu da Caixa Econ�mica Federal cerca de cinquenta milh�es de reais", diz o juiz.

O magistrado explicou, na decis�o, que 'h� prova documental dessas mensagens eletr�nicas, o que corrobora as declara��es de Alberto Youssef e Meire Pozza sobre os fatos', inclusive que os valores se destinavam a Andr� Vargas e Leon Vargas.

"H� prova documental dessas transa��es, com as notas fiscais fraudulentas. A emiss�o dessas notas e a elabora��o de contratos para justific�-los foram objeto de mensagens eletr�nicas trocadas entre Meire Pozza e Leon Vargas", afirmou o juiz. "Tamb�m foi objeto de mensagens eletr�nicas trocadas entre Meire Pozza e Marcelo Sim�es, da pr�pria IT7 Sistemas.

Al�m de Andr� Vargas, foram presos na 11ª etapa da Opera��o Lava Jato, os ex-deputados Luiz Arg�lo (SD-BA) e o ex-parlamentar j� condenado no mensal�o e atualmente cumprindo pena no regime semiaberto, Pedro Corr�a (PP-PE). O nome da opera��o faz refer�ncia �s investiga��es dos ex-parlamentares, cujo envolvimento com o esquema do doleiro Alberto Youssef foi descoberto nas primeiras etapas da opera��o, no ano passado.


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