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Estado de Minas

Opera��o Lava-Jato investiga contratos fraudulentos na Caixa e no Minist�rio da Sa�de

"O roubo promovido por esses cr�pulas � t�o grande que at� fica at� dif�cil pra PF estimular um valor aproximado do roubo", disse o delegado Jos� Rodrigues de Abreu


postado em 10/04/2015 10:42 / atualizado em 10/04/2015 11:54

Coletiva à imprensa de agentes da Polícia Federal nesta sexta-feira para explicar as investigações da 11ª fase da Operação Lava-Jato(foto: Reprodução/TV)
Coletiva � imprensa de agentes da Pol�cia Federal nesta sexta-feira para explicar as investiga��es da 11� fase da Opera��o Lava-Jato (foto: Reprodu��o/TV)

Contratos de publicidade da Caixa e do Minist�rio da Sa�de, assinados entre 2010 e 2014, est�o sendo investigados na11ª fase da Opera��o Lava-Jato, deflagrada nesta sexta-feira pela Pol�cia Federal. A informa��o foi revelada hoje durante coletiva � imprensa de agentes da PF, em Curitiba, no Paran�. A PF informou que ainda n�o foi apurado o valor total da fraude."O roubo promovido por esses cr�pulas � t�o grande que at� fica at� dif�cil pra PF estimular um valor aproximado do roubo", disse o delegado Jos� Rodrigues de Abreu

Na opera��o de hoje, foram presos os ex-deputados Andr� Vargas, que teve o mandato cassado e foi expulso do PT,  Luiz Arg�lo (SD-BA) e Pedro Corr�a, que j� cumpre pris�o em regime semiaberto pelo mensal�o do PT, suspeitos de envolvimento na fraude. O juiz respons�vel pela Opera��o Lava-Jato, S�rgio Moro,  solicitou ao Supremo Tribunal Federal  (STF) que a pris�o preventiva de Corr�a, decretada em fun��o da opera��o deflagrada hoje, batizada de Origem, seja cumprida com a transfer�ncia do ex-parlamentar para a sede da PF em Curitiba.

Tamb�m foram presos a secret�ria de Arg�lo, Helia Santos, e Ricardo Hoffman, diretor de uma ag�ncia de publicidade. Al�m destes, foram detidos o irm�o de Andr� Vargas, Leon Vargas, e  Ivan Vernon da Silva Torres. Na opera��o desta manh� foi decretado tamb�m o sequestro de um im�vel de alto padr�o na cidade de Londrina, no Paran�, onde o doleiro Alberto Youssef come�ou sua atua��o.

Fraudes

Esta fase da opera��o investiga fraudes j� conhecidas que envolvem repasses de valores de contratos de publicidade no Minist�rio da Sa�de e da Caixa Econ�mica Federal a empresas ligadas a agentes pol�ticos.

Em dois casos, duas empresas tinham como s�cios o ex-deputado Andr� Vargas (sem partido) e um irm�o dele, Leon Vargas, ambos presos nesta manh�. Segundo a for�a-tarefa, cerca de 10% dos valores dos contratos eram desviados. Segundo as autoridades, no entanto, ainda � cedo para afirmar a rela��o de contratos da Caixa Econ�mica Federal e do Minist�rio da Sa�de com as fraudes investigadas na Petrobras.

Os contratos investigados s�o do per�odo entre 2010 e 2014 e alguns ainda est�o vigentes. Durante a coletiva, os policiais informaram ainda que h� uma s�rie de outros fatos irregulares, al�m desses contratos. Eles citaram tr�fico de influ�ncia para contrato de fornecimento de medicamentos do laborat�rio Labogen ao Minist�rio da Sa�de.

Entre as irregularidades identificadas nas investiga��es, foram identificados ainda pagamentos ao ex-deputado Pedro Corr�a (PP-PE) e a pessoas relacionadas a ele. O ex-parlamentar foi condenado no processo do mensal�o e est� cumprindo pena em um pres�dio em Pernambuco.
 
Ex-deputado

No caso do ex-deputado Andr� Vargas (sem partido), a rela��o entre o ex-parlamentar e o doleiro Alberto Youssef, um dos principais alvos da opera��o e acusado de liderar um esquema de lavagem de dinheiro internacional, veio a tona desde o come�o das investiga��es. A PF interceptou contatos entre o doleiro e o deputado - 270 mensagens de texto trocadas pelo aparelho BlackBerry, entre 19 de setembro de 2013 e 12 de mar�o de 2014.

A suspeita � de que Vargas trabalhava em favor da rede articulada pelo doleiro, tendo inclusive feito lobby para o laborat�rio Labogen, de Leonardo Meirelles outro r�u da Lava-Jato, no Minist�rio da Sa�de. Al�m disso, o parlamentar chegou a viajar de f�rias com a fam�lia em um jatinho fretado pelo doleiro em 2013.

O caso levou Vargas a ter o mandato cassado em dezembro do ano passado e tamb�m ser expulso do PT.

Com Ag�ncia Estado


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