PT n�o tem de comentar pris�o de Vargas, diz l�der do partido na C�mara

Bras�lia - A pris�o do ex-deputado federal Andr� Vargas (sem partido-PR) n�o deve mobilizar o PT, antiga legenda do ex-parlamentar, preso nesta sexta-feira na 11ª etapa da Opera��o Lava-Jato denominada "A Origem". A c�pula petista, conforme apurou o Broadcast Pol�tico, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, deve manter sil�ncio sob o argumento de que Vargas "n�o � mais filiado ao partido".

No ano passado, o PT pressionou Vargas para renunciar ao mandato de deputado em meio � den�ncia de que era ligado ao doleiro Alberto Youssef. O ent�o deputado resistiu � press�o do partido. Vargas acabou se desfiliando do PT para tentar manter o mandato na C�mara dos Deputados, que cassou os direitos pol�ticos dele ao apagar das luzes de 2014.

O l�der petista na C�mara, Sib� Machado (AC), disse ao Broadcast Pol�tico que o partido n�o tem de comentar a pris�o de Vargas e avaliou que o "desgaste" na imagem j� ocorreu durante o processo de cassa��o do ex-deputado, ap�s a rela��o dele com Youssef vir � tona. "Esse desgaste j� foi feito e n�o h� mais o que falar sobre isso", disse.

Ao ser questionado sobre a acusa��o de que Vargas e Youssef usaram empresas de publicidade falsas para fechar contratos com a Caixa Econ�mica Federal e o Minist�rio da Sa�de, como parte do esquema de propina para pol�ticos investigados pela Lava-Jato, Machado disse que vai aguardar o envio de documentos oficiais � CPI da Petrobras para analis�-los.

O l�der do PT avalia que a liga��o do partido a desvios por meio de contratos oficiais em �rg�os p�blicos, al�m da Petrobras, da Caixa e da Sa�de, j� foi um expediente "tentado" no caso do laborat�rio Labogen em 2014 e n�o houve comprova��o. � �poca, Youssef foi apontado como s�cio da empresa, que teria firmado contrato com o Minist�rio da Sa�de por interm�dio de Vargas. "Isso j� foi falado no caso da Labogen tentando chegar ao (Alexandre) Padilha (ex-ministro da Sa�de), que se defendeu", afirmou.