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Estado de Minas

Vaccari ordenou pagamento para gr�fica lavar dinheiro da Petrobras

Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirma que, ap�s indica��o do tesoureiro do PT,


postado em 15/04/2015 13:31 / atualizado em 15/04/2015 13:37

(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
Uma gr�fica de S�o Paulo Paulo foi usada para lavar pelo menos R$ 1 milh�o da Petrobras. O pagamento foi feito a pedido do tesoureiro do PT , Jo�o Vaccari Neto, preso na manh� desta quarta-feira na 12ª fase da Opera��o Lava-Jato. Segundo afirmou o procurador Carlos Fernando Lima, o valor foi usado para campanhas eleitorais. O valor pago gira na casa de R$ 1 milh�o a R$ 1,5 milh�o de acordo com ele.

Segundo Lima, os recursos sa�ram da Petrobras. Quem pagou foi o executivo da Setal Augusto Mendon�a. Ele disse que Vaccari pediu para o dinheiro ser pago para a empresa Editora e Gr�fica Atitude. Entretanto, n�o houve presta��o de servi�os e o Minist�rio P�blico suspeita de ter sido uma opera��o de lavagem de dinheiro. Segundo ele, as notas fiscais s�o gen�ricas e mencionam apenas “servi�os gr�ficos”. A gr�fica Atitude sofreu uma multa em uma campanha presidencial, de acordo com Lima. Ele n�o soube, no momento da entrevista, precisar se a infra��o aconteceu na campanha de 2010, per�odo v�rias vezes mencionado por outros delatores da Opera��o Lava-Jato.

Vaccari j� havia sido acusado por v�rios delatores de ser operador do PT para desviar dinheiro na Diretoria de Engenharia da Petrobras. Tamb�m � r�u uma a��o criminal do caso. J� foi denunciado em 2010 por desvios na cooperativa habitacional dos banc�rios (Bancoop). Segundo o delegado da PF Igor Rom�rio de Paula, o motivo da pris�o de Vaccari hoje � a continuidade criminosa do tesoureiro, identificada de 2004 a at� pelo menos 2014. “A caracter�stica da situa��o dele � bem clara e at� em tom de desafio � Justi�a”, afirmou o policial. Para os investigadores, o tesoureiro mant�m o h�bito de fazer opera��es financeiras suspeitas usando contas correntes de parentes.

Carlos Fernando Lima diz que Vaccari est� envolvido em ind�cios de crime de corrup��o, contra o sistema financeiro e desvios de recursos, incluindo o epis�dio do Bancoop, em que tamb�m pesa a suspeita de que parte do dinheiro da cooperativa alimentou o caixa do PT. “Esses fatos v�m sendo repetidos. Essa reitera��o � que nos levou a pedir a pris�o preventiva.”

Dep�sitos sem identifica��o

O Minist�rio P�blico e a PF observaram uma s�rie de dep�sitos n�o identificados em contas de parentes do tesoureiro, como sua filha e sua esposa, Giselda Rousie de Lima. A mulher do tesoureiro recebeu R$ 300 mil em tr�s anos de origem n�o esclarecida. Giselda foi ouvida pelos policiais, que cumpriram um mandado de condu��o coercitiva contra ela. Lima destacou a “rela��o antiga” de Vaccari com a OAS – empreiteira acusada de corrup��o na Lava-Jato.

Outra frente de apura��o da PF � a compra de um apartamento pela cunhada do tesoureiro petista, Marice Correa de Lima. Ela est� foragida. A PF tem uma ordem de pris�o tempor�ria contra a cunhada do petista. Na casa de Marice, a pol�cia cumpriu um mandado de busca e apreens�o.

Quatro ordens


A Pol�cia Federal deflagrou na manh� desta quarta-feira a 12ª fase da Opera��o Lava-Jato para cumprir quatro ordens judiciais em S�o Paulo: pris�o preventiva de Vaccari, condu��o coercitiva de Giselda, pris�o tempor�ria de Marice e busca e apreens�o na casa dela. Vaccari � acusado de receber para o PT um porcentual da diretoria de Servi�os da Petrobras na �poca em que era comandada por Renato Duque, que se encontra preso em Curitiba, no Paran�.

Depoimentos


De acordo com o delegado Igor, Vaccari deve chegar � Superintend�ncia de Curitiba s� amanh�. Tamb�m na quinta-feira (16/4) devem ser tomados os depoimentos do tr�s ex-deputados presos pela PF na sexta-feira passada, na fase “A origem”: Andr� Vargas (ex-PT-PR), Luiz Arg�lo (SD-BA) e Pedro Corr�a (PP-PE).

O superintendente da PF no Paran�, Rosalvo Franco, disse que a lota��o da carceragem em Curitiba preocupa. Entretanto, ele afirmou que logo alguns detentos dever�o ser removidos para o sistema prisional do estado


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