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Estado de Minas

Corrup��o na Petrobras teria abastecido campanha petista de 2014

Segundo os delatores Eduardo Leite e Augusto Mendon�a, Jo�o Vaccari Neto solicitou propina para o PT por meio de doa��es oficiais da Camargo Correa


postado em 15/04/2015 16:19 / atualizado em 15/04/2015 17:39

Tesoureiro do PT foi preso na manhã desta quarta-feira(foto: GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADAO CONTEUDO)
Tesoureiro do PT foi preso na manh� desta quarta-feira (foto: GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADAO CONTEUDO)

O Minist�rio P�blico Federal aponta, na fundamenta��o do pedido de pris�o preventiva do tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, que as doa��es feitas ao Partido dos Trabalhadores durante as elei��es do ano passado, possivelmente, est�o contaminadas pelo esquema criminoso. A for�a-tarefa da Lava-Jato mostra que “ao menos parte das doa��es de 2014 das empresas investigadas na opera��o seriam, na realidade, pagamento de vantagem indevida."

Os procuradores se baseiam na dela��o premiada dos delatores Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corr�a, e Augusto Mendon�a, executivo da Setal. “Eduardo Leite afirmou que Jo�o Vaccari solicitou propina para o PT por meio de doa��es oficiais da Camargo Correa. Atente-se que a empreiteira de fato doou na campanha de 2014 cerca de R$ 35 milh�es ao PT, n�o podendo ser descartada a hip�tese que tal doa��o se referia ao pagamento de propina”.

“J� temos uma den�ncia de doa��es oficiais que, na verdade, escondem opera��es de lavagem de dinheiro relativas a valores da corrup��o da Petrobras. N�s verificamos que ele tem uma trajet�ria desse tipo de opera��o desde 2004. Diante disso, de uma reitera��o de conduta que vem desde 2004 at� pelo menos 2014, n�s acreditamos necess�ria a pris�o de Vaccari”, justificou o procurador da Rep�blica Carlos Fernando de Lima.Vaccari j� havia sido acusado por v�rios delatores de ser operador do PT para desviar dinheiro na Diretoria de Engenharia da Petrobras.

Tamb�m � r�u em uma a��o criminal do caso. J� foi denunciado em 2010 por desvios na cooperativa habitacional dos banc�rios (Bancoop). Segundo o delegado da PF Igor Rom�rio de Paula, o motivo da pris�o de Vaccari hoje � a continuidade criminosa do tesoureiro, identificada de 2004 a at� pelo menos 2014. “A caracter�stica da situa��o dele � bem clara e at� em tom de desafio � Justi�a”, afirmou o policial. Para os investigadores, o tesoureiro mant�m o h�bito de fazer opera��es financeiras suspeitas usando contas correntes de parentes.


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